Coordenador da 6CCR, subprocurador-geral da República Antonio Bigonha, destacou o caráter pacífico da mobilização.

Foto: José Cruz/Agência Brasil

O Acampamento Terra Livre (ATL), que reuniu mais de quatro mil indígenas de todo o país na Esplanada dos Ministérios, terminou na sexta-feira (26) sem nenhum registro de ocorrência policial.

A informação foi divulgada pela Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP/DF). A mobilização organizada por entidades e organizações indígenas teve como principal objetivo cobrar do governo medidas urgentes para a demarcação dos territórios no Brasil, entre outras reivindicações.

De acordo com o coordenador da Câmara de Povos Indígenas e Comunidades Tradicionais do MPF (6CCR), subprocurador-geral da República Antonio Bigonha, a ausência de ocorrências legitima o caráter pacífico e democrático do movimento. “Os indígenas deram um exemplo de civilidade. Apresentaram suas reivindicações sem uso de violência, demonstrando organização e pragmatismo na busca pela solução dos impasses que envolvem as terras que lhes são de direito”, salientou.

Antes da realização do acampamento, o subprocurador havia se reunido com o secretário de Segurança Pública do DF, Anderson Gustavo Torres, para tratar de assuntos relacionados à mobilização. No encontro, Bigonha sugeriu a possibilidade de que o Governo do Distrito Federal (GDF) passe a incorporar o ATL ao seu calendário, já que o evento acontece há 15 anos em Brasília. A proposta é ampliar as discussões, incluindo atividades culturais e socioeducativas paralelas e abertas à participação cidadã. “O ATL é uma oportunidade cultural para Brasília”, defendeu.

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