“Vivemos em um país plurilíngue, com mais de 50 línguas ativas só no Amazonas, porém muitas correm risco de extinção”, disse a especialista.

São Paulo – Integrantes da Comissão Guarani Yvyrupa e da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil fazem manifestação em defesa da demarcação das terras indígenas e contra o marco temporal, na Avenida Paulista (Rovena Rosa/Agência Brasil)

O Tarde Nacional – Amazônia desta quinta-feira (28), falou sobre a pluralidade linguística no Brasil, sua importância para a sociedade  e destacou a iniciativa da Organização das Nações Unidas (ONU), ao criar o Ano Internacional das Línguas Indígenas, que tem como intuito incentivar a preservação das mesmas.

Quem trouxe mais informações sobre esse assunto tão importante foi a professora do Departamento de Letras da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), Jonise Nunes.

A professora explicou que existem 55 línguas conhecidas somente no Amazonas, podendo haver outras ainda não registradas. Porém, mais da metade delas correm risco de extinção, prejudicando diretamente a preservação e a cultura desses povos indígenas.

“A língua carrega a identidade de um povo. Sendo assim, é importante conhecer e discutir esse assunto para fortalecer a luta pela preservação da cultura indígena.”, disse ela.

Ouça a entrevista no player abaixo:

Jonise alertou ainda sobre a necessidade de maior investimento não só das autoridades, mas também da população nesse processo de preservação cultural dos nossos povos nativos.

O programa Tarde Nacional – Amazônia vai ao ar de segunda a sexta-feira, de 13h às 16h, na Rádio Nacional da Amazônia. A apresentação é de Juliana Maya..

FONTE: EBC