Já são 8 municípios em situação de emergência no Amazonas por causa da cheia dos rios. São eles: Eirunepé, Guajará, Ipixuna e Itamarati, na calha do Juruá; Boca do Acre e Pauini, na calha do Purus; e Humaitá e Novo Aripuanã, na calha do Madeira.

A Defesa Civil do estado informou que técnicos visitam essas regiões, desde a semana passada, para fazer um levantamento da situação em cada cidade e das famílias afetadas.

Em Eirunepé, por exemplo, segundo informações da prefeitura, a cheia do rio Juruá já afeta 13 mil pessoas. As águas invadiram pelo menos 4.500 casas e também escolas, prejudicando o início do ano letivo. A prefeitura também informou que foram investidos cerca de R$ 700 mil na construção de pontes e marombas para a elevação dos pisos das residências.

Já no município de Boca do Acre, 1.460 famílias foram afetadas pela cheia do rio Purus. Após 17 dias de alagação, agora a preocupação é com os deslizamentos de terra, segundo o secretário de Meio Ambiente e Defesa Civil da cidade, Josimar Fideltino.

Sonora: “Atualmente o rio deu uma recuada, voltamos à normalidade entre aspas porque quando o rio desce acontecem os deslizamentos. A água do rio não está dentro da cidade, mas em compensação tem deslizamentos na cidade também. Nós tivemos um deslizamento próximo à estação de captação de água e isso ocasionou quase um dia inteiro sem distribuição de água. Quando acontece próximo a residências ou comércios a gente tem que retirar essas famílias e levar para outros lugares”.

Com o reconhecimento da situação de emergência, os municípios aguardam apoio dos governos estadual e federal.

A Defesa Civil do Amazonas também acompanha o nível dos rios em outros oito municípios que estão em situação de alerta para cheia e 16 em situação de atenção.

FONTE: EBC / Radioagência Nacional – http://radioagencianacional.ebc.com.br/geral/audio/2019-03/cheia-dos-rios-deixa-municipios-do-amazonas-em-situacao-de-emergência