Instituições federais, estaduais e municipais e empreendedores privados se reúnem para debater situação das cheias.
A Sala de Crise do rio Madeira (RO) será aberta nesta quarta-feira (23), às 15h, como acontece a cada início de período chuvoso na região desde 2015. Atualmente, a Agência Nacional de Águas coordena quatro Salas de Crise voltadas à gestão de eventos críticos de secas e cheias. Entre elas, a do rio Madeira, que monitora o período de cheia na região.
O objetivo da Sala de Crise é avaliar a situação e as ações voltadas a proteger a população dos impactos da cheia do rio Madeira, caso se agravem. Nesse espaço de articulação, podem ser debatidas e definidas medidas operativas, como as condições de operação dos reservatórios das usinas hidrelétricas Santo Antônio e Jirau, e de resposta, preparadas e implementadas pelos serviços de defesa civil.
No caso do rio Madeira, a Sala de Crise é instituída sempre no mês de janeiro, no início do período de cheias. Caso a vazão na hidrelétrica de Jirau atinja 34 mil metros cúbicos por segundo (m³/s) antes da data programada, o início da Sala de Crise é antecipado. No dia 21 de janeiro, a defluência na usina estava em 30.790 m³/s, tendo chegado no maior nível neste ano hidrológico em 19 de janeiro, de 31.978 m³/s.
As áreas de cabeceira da bacia do Rio Madeira têm recebido precipitações abundantes no início de 2018 devido a uma área de alta pressão atmosférica que dificulta a passagem das chuvas para outras regiões, havendo uma concentração de chuvas naquele local e aumentando a defluência do rio Madeira.
A Sala de Crise reúne representantes da ANA, dos órgãos de clima e de gestão de recursos hídricos (federais e estaduais), dos setores elétrico e de transportes, de alerta e defesa civil, dos usuários de águas, outras agências reguladoras e órgãos relacionados ao tema. A participação na reunião pode ser presencialmente na ANA ou por videoconferência, aumentando a possibilidade de envolvimento de um grande número de interessados.
O grupo monitora e analisa a evolução das chuvas, das vazões e cotas do rio, e dos níveis e da operação das usinas hidrelétricas instaladas no curso do rio Madeira. Essas informações são usadas para a preparação dos entes envolvidos no sentido de proteger as pessoas e a infraestrutura local.
A periodicidade das reuniões das salas de crise será definida pelos participantes, a depender do comportamento e previsões para o rio.
Foram convidados para a reunião de abertura da Sala de Crise do rio Madeira representantes dos seguintes órgãos: Ministério da Infraestrutura, Ministério do Desenvolvimento Regional, Ministério de Minas e Energia, Ministério dos Transportes, Operador Nacional do Sistema Elétrico, Serviço Geológico do Brasil, Agência Nacional de Energia Elétrica, Agência Nacional de Transportes Aquaviários, Casa Civil da Presidência da República, Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres, Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais, Departamento de Polícia Rodoviária Federal, Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, Governo de Rondônia, Governo do Acre, Instituto Brasileiro Do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, Instituto Nacional de Meteorologia, Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia e dos empreendedores responsáveis pelas hidrelétricas instaladas no rio Madeira.
Os boletins sobre o rio Madeira são públicos e podem ser acessados no site da ANA.
Rio Madeira: Sala de crise terá duas reuniões na próxima semana
Com o início do período de cheias no rio Madeira (RO), os participantes da primeira reunião da Sala de Crise do Madeira, que aconteceu na quarta-feira (23), decidiram aumentar a frequência das reuniões para acompanhamento da situação e na próxima semana foram agendados dois encontros: na segunda-feira (28) e na quinta-feira (31), às 15h.
As condições meteorológicas atuais e previstas, apresentadas pelo Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) e pelo Serviço Geológico do Brasil (CPRM), apontaram a possibilidade de precipitações importantes e a necessidade de um acompanhamento com periodicidade menor que um encontro por semana, neste momento.
Entre as providências acordadas na primeira reunião deste ano, ficou decidido que, caso o rio Madeira chegue a um metro de atingir o nível da pista da BR-364 em seu trecho crítico, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) passará a monitorar com boletins diários a situação dos níveis, vazões e operação dos reservatórios a fim de se preparar as medidas necessárias para manter o trânsito da BR-364.
A Sala de Crise é um espaço de informação e debate de medidas para situações críticas coordenada pela Agência Nacional de Águas (ANA). A primeira reunião da Sala de Crise do Madeira para o período chuvoso de 2019 foi realizada na ANA com representantes de órgãos de clima e de gestão de recursos hídricos (federais e estaduais), dos setores elétrico e de transportes, de alerta e defesa civil, dos usuários de águas, outras agências reguladoras e órgãos relacionados ao tema, presencialmente ou via videoconferência.
Este primeiro encontro também teve como objetivo nivelar as entidades participantes da Sala de Crise do Madeira sobre a situação atual do rio e da rodovia BR-364, que pode ter seu trânsito afetado pela cheia. Com o início de novas gestões nos governos estaduais, novos atores foram incorporados ao processo.
O governador do Acre, Gladson Cameli, participou presencialmente da reunião da Sala de Crise neste primeiro encontro. A BR-364 é rota para abastecimento do estado do Acre e eventual impedimento de trânsito por esse acesso irá isolar o estado do restante do país por via terrestre, prejudicando a população acreana, o que reforça a importância de atenção ao acompanhamento do assunto.
O que é a Sala de Crise do rio Madeira
Atualmente, a ANA coordena quatro Salas de Crise voltadas à gestão de eventos críticos de secas e cheias. O objetivo da Sala de Crise é avaliar a situação e as ações voltadas a proteger a população dos impactos da cheia do rio Madeira, caso se agravem. Nesse espaço de articulação, podem ser debatidas e definidas medidas operativas, como as condições de operação dos reservatórios das usinas hidrelétricas Santo Antônio e Jirau, e de resposta, preparadas e implementadas pelos serviços de defesa civil.
No caso do rio Madeira, a Sala de Crise é instituída sempre no mês de janeiro, no início do período de cheias. Neste ano a primeira reunião foi agendada para o dia 23 de janeiro, mas poderia ter sido realizada em data anterior, caso a vazão afluente à hidrelétrica de Jirau atingisse 34 mil metros cúbicos por segundo (m³/s). No dia 21 de janeiro, a defluência na usina estava em 30.790 m³/s, tendo chegado no maior nível neste ano hidrológico em 19 de janeiro, de 31.978 m³/s.
As áreas de cabeceira da bacia do Rio Madeira têm recebido precipitações abundantes no início de 2019 devido a uma área de alta pressão atmosférica que dificulta a passagem das chuvas para outras regiões, havendo uma concentração de chuvas naquele local e aumentando a defluência do rio Madeira.
O grupo monitora e analisa a evolução das chuvas, das vazões e cotas do rio, e dos níveis e da operação das usinas hidrelétricas instaladas no curso do rio Madeira. Essas informações são usadas para a preparação dos entes envolvidos no sentido de proteger as pessoas e a infraestrutura local.
Participaram da abertura da Sala de Crise do rio Madeira representantes dos seguintes órgãos: Ministério da Infraestrutura, Ministério do Desenvolvimento Regional, Ministério de Minas e Energia, Ministério dos Transportes, Operador Nacional do Sistema Elétrico, Serviço Geológico do Brasil, Agência Nacional de Energia Elétrica, Agência Nacional de Transportes Aquaviários, Casa Civil da Presidência da República, Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres, Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais, Departamento de Polícia Rodoviária Federal, Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, Governo de Rondônia, Governo do Acre, Instituto Brasileiro Do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, Instituto Nacional de Meteorologia, Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia e dos empreendedores responsáveis pelas hidrelétricas instaladas no rio Madeira.
Os boletins sobre o rio Madeira são públicos e podem ser acessados no site da ANA.
Assessoria de Comunicação Social (ASCOM)
Agência Nacional de Águas (ANA)
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