De agosto a novembro de 2018 a Amazônia perdeu 287 quilômetros quadrados de florestas, um aumento de 406% se comparado ao mesmo período do ano anterior, quando o desmatamento somou 57 quilômetros quadrados. Os dados foram divulgados hoje pelo Imazon, que divulga mensalmente os relatórios do Sistema de Alerta do Desmatamento (SAD).

Desmatamento na APA Triunfo do Xingu. Na parte inferior da imagem, o Parque Nacional da Serra do Pardo, Unidade de Conservação Federal afetada pela ocupação desordenada da APA|Juan Doblas-ISA

O Estado do Pará contribuiu com 63% dos alertas de desmatamento. As áreas que mais sofreram destruição encontram-se principalmente no nordeste do estado, na região da Terra do Meio, e no oeste com alta concentração de alertas na região da Calha Norte (área que reúne o maior bloco de florestas protegidas do mundo).

53% do desmatamento ocorreu em áreas privadas ou sob diversos estágios de posse. O restante foi em assentamentos (37%), Terras Indígenas (5%) e Unidades de Conservação (4%). Das 10 áreas protegidas com maior pressão, seis estão no Pará, como é o caso da Área de Preservação Ambiental Triunfo do Xingu e da Floresta Nacional do Jamanxim. A Reserva Chico Mendes, no Estado do Acre, registrou o segundo maior número de alertas de desmatamentos em novembro de 2018.

O Imazon também divulga os dados de degradação ambiental, quando a floresta não é totalmente suprimida. Foram 11 quilômetros de florestas degradas novembro de 2018, uma redução de 73% em relação ao ano anterior, quando foram detectados 40 quilômetros quadrados.

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Fonte: Amazônia.org

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