Ao aceitar o convite para assumir o Ministério da Justiça e da Segurança Pública (MJSP), o juiz federal Sérgio Moro afirmou que pretende usar o modelo da Operação Lava-Jato contra o crime organizado.
A notícia é das mais bem vindas, dado o alcance tentacular e da sofisticação e ousadia cada vez maiores das estruturas criminosas, inclusive, de âmbito internacional, o que dificulta sobremaneira a atuação de forças policiais limitadas por jurisdições políticas contra as redes logísticas e a lavagem do dinheiro ilícito no sistema financeiro.
Um esforço semelhante se faz necessário na área ambiental e indígena, esta última sob a jurisdição do MJSP, para investigar e, eventualmente, neutralizar a insidiosa atuação do aparato ambientalista-indigenista internacional que opera no País, a serviço de uma agenda antidesenvolvimentista e intervencionista ditada do Exterior e totalmente contrária aos interesses maiores do País.
Em especial, é preciso levantar com detalhes a movimentação dos recursos externos, provenientes de fundações e agências governamentais estrangeiras, que alimentam as maiores ONGs do aparato intervencionista, para financiar ações contra projetos de infraestrutura, a atividade agropecuária e outras iniciativas referentes ao uso físico do território nacional e o pleno aproveitamento dos seus recursos naturais.
Na Rússia, China, Índia e outros países às voltas com o financiamento externo de ONGs nacionais e a operação de ONGs estrangeiras nos seus territórios, a necessidade de identificação desses fluxos financeiros e eventuais restrições a eles contribuíram decisivamente para que os seus governos pudessem enquadrar e restringir a atuação daquelas organizações.
Os prejuízos causados ao País por essa agenda, em termos de projetos não realizados, retardados e/ou desnecessariamente encarecidos, além de oportunidades de desenvolvimento desperdiçadas ou obstaculizadas, por pressões políticas, campanhas midiáticas, litigações judiciais e outros recursos, são incalculáveis e têm contribuído para aumentar consideravelmente o chamado “Custo Brasil”. Informações do setor de infraestrutura apontam para aumentos da ordem de 20-30% dos custos impostos pelas chamadas compensações socioambientais.
Tais valores, somados aos custos de oportunidade negados pelas obras não realizadas, são muito maiores do que os prejuízos decorrentes da corrupção política levantados pela Lava Jato e outras investigações realizadas nos últimos anos.
Para ficar apenas em alguns exemplos, podem-se citar a construção de usinas térmicas para substituir as hidrelétricas de grandes reservatórios, vedadas pelo radicalismo “verde” e a complacência dos órgãos governamentais, as mudanças no projeto da hidrelétrica de Belo Monte e os numerosos achaques judiciais e até sabotagens lançados contra o empreendimento, a demarcação contínua da Terra Indígena Raposa Serra do Sol (RR) e o surreal atraso na construção da linha de transmissão Manaus-Boa Vista, bloqueado desde 2012 pela Fundação Nacional do Índio (Funai). Um vasto catálogo seria necessário para compilar todos os empreendimentos prejudicados pelo ativismo “verde-indígena”.
Em essência, recuperar a soberania nacional plena, nesses setores em que ela foi alienada a interesses externos, será uma das tarefas cruciais do futuro governo.
VER MAIS EM: https://msiainforma.org/uma-lava-jato-ambiental-e-indigena/
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