O trabalho foi possível graças ao acordo entre o ICMBio e a Força Aérea Brasileira (FAB), garantindo apoio aéreo e logístico no combate a incêndios e ações de Fiscalização.

Durante Operação Cathartes, que aconteceu de 12 de setembro a 3 de outubro, a equipe de fiscalização da UNA (Unidade Avançada) Itaituba deu início as ações aéreas de combate à mineração ilegal no interior das Unidades de Conservação próximas da BR-163. O trabalho foi possível graças ao Termo de Execução Descentralizada (TED), assinado entre o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e a Força Aérea Brasileira (FAB), objetivando a garantia de missões com apoio aéreo e logístico no combate a incêndios e ações de Fiscalização.

Antes da assinatura do TED, muitos ilícitos ambientais não podiam ser combatidos devido à impossibilidade de acesso às áreas utilizando as vias terrestre e fluvial, já que a maioria dos garimpos com atividade recente está localizada em áreas remotas.

A ação de fiscalização durou três dias de trabalho intenso a bordo do Black Hawk. Foram inutilizados bens que somam R$ 1.920.000,00 e incluem 5 escavadeiras hidráulicas, 4 caminhões caçamba, 2 geradores, 5 motores estacionários, 1 moinho para trituração de rochas, 1 almoxarifado repleto de peças mecânicas, entre outros equipamentos. Também foram embargados 148,94 hectares de área e R$ 1.196.000,00 de multa em 4 Unidades de Conservação. Na Floresta Nacional de Itaituba II foi desmobilizada uma empresa de mineração que operava desde 2014 e dispunha de grande estrutura no local como: bomba para abastecimento de combustível, almoxarifado, escritório e oficina mecânica com maquinário.

O resultado final da Operação Cathartes, que também contou com incursões terrestre de combate a invasões no Parque Nacional da Amazônia e garimpos e desmatamentos na Floresta Nacional do Jamanxim, foi de mais de R$ 4.000.000,00 em multas, inutilização de bens no valor de R$1.940.000,00 e embargo de 978 hectares.

Comunicação ICMBio