A extração de ouro e tantalita beneficiava empresa que teve bloqueados cerca de R$ 3,5 milhões.

Arte retangular, com fundo preto, a palavra Operação em letras brancas e a logo do MPF.

 

A Operação Falsino, deflagrada pela Polícia Federal (PF), nesta segunda-feira (1º), resultou de trabalho conjunto com o Ministério Público Federal (MPF). O objetivo foi interromper uma série de crimes decorrentes da extração ilegal de ouro e tantalita, em Tartarugalzinho (AP). Mais de 20 policiais cumpriram três mandados de prisão temporária e dois de busca e apreensão, em Macapá e na área do garimpo. As medidas foram autorizadas pela Justiça Federal, a pedido do MPF. 

A investigação iniciou em 2015, quando foi detectado que a lavra garimpeira no Garimpo Falsino ocupava, sem autorização de órgãos ambientais, cerca de 200 hectares. A atividade, que já dura cerca de 20 anos, provocou assoreamento de rios, desmatamento em área de proteção permanente, poluição por mercúrio, entre outras agressões ao meio ambiente. 

A reparação do dano ambiental está avaliada em aproximadamente R$ 3,5 milhões. A Justiça Federal determinou o bloqueio do valor correspondente ao dano da conta de uma empresa, com sede em São Paulo, beneficiada pela extração ilegal de ouro, conforme apontou a investigação. 

Até o momento, foi constatada a ocorrência de usurpação de patrimônio da União, lavra ilegal de minério, desmatamento sem autorização em terras públicas e associação criminosa. Há indícios, ainda, de lavagem de capitais. Finalizadas as investigações, os responsáveis pelos delitos serão processados pelo MPF.

Imagem Ilustrativa: Secom/PGR

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