Reunião e vistoria na Eletronorte demonstraram o andamento do projeto, previsto para instalação ainda este ano
O Ministério Público Federal (MPF) visitou, nesta sexta (31), a sede regional no Amapá da Centrais Elétricas do Norte do Brasil (Eletronorte), para verificar o andamento do projeto de eletrificação por energia solar na comunidade indígena Wajãpi. Segundo a equipe da Eletronorte, a implementação dos sistemas de energia solar na terra indígena deve iniciar ainda em 2018, após a contratação de empresa para transporte e instalação dos equipamentos na comunidade. O edital de licitação está previsto para meados de setembro.
A vistoria foi marcada pelo MPF e contou com a participação, além da equipe da Eletronorte, de representantes dos Wajãpi, do Instituto de Pesquisa e Formação Indígena (Iepé), da ONG alemã Target, da Funai, da escola estadual Wajãpi e de servidores da saúde indígena. Sete aldeias serão beneficiadas com 23 kits capazes de gerar energia suficiente para atender escolas e postos de saúde da comunidade. Outras oito aldeias, de difícil acesso, receberão kits menores, para que o transporte possa ser feito com maior facilidade.
No total, o projeto deve beneficiar 1200 indígenas Wajãpi. Nas escolas, a energia vai garantir a conservação da merenda e o uso de equipamentos eletrônicos como televisão, projetor e computadores. Nos postos de saúde, geladeira e freezer vão armazenar os medicamentos de forma adequada, além da utilização de microscópio e lâmpadas.
Ao final da reunião, a equipe da Eletronorte apresentou as duas versões de kits já montadas e que estão em testes desde abril deste ano. Deram também informações técnicas sobre como os raios solares são aproveitados para a geração de energia elétrica. O representante do MPF no encontro, procurador da República Alexandre Guimarães, destacou que o MPF é parceiro para que o projeto efetivamente chegue até as aldeias e que vai acompanhar as próximas fases.
Histórico – Em 2015, a Eletronorte se comprometeu a promover o atendimento à área indígena Wajãpi com eletricidade por meio de energia solar. Foi elaborado projeto identificando as necessidades da comunidade e os locais onde seriam instalados os kits de eletricidade. O material foi adquirido, porém ainda aguarda transporte e instalação nas aldeias. A expectativa é que uma empresa seja contratada por licitação, em setembro, e inicie a implementação ainda este ano.
Foto: Cíntia Souza | Ascom MPF/AP
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