Wallace Bastos conversa com Arlete Krikati, da Associação Wyty-Catë dos Povos Timbira
Conforme disse o presidente da Funai, Wallace Moreira Bastos, o principal aspecto sobre a reinstalação do Comitê Regional no Maranhão é retornar à interlocução com a comunidade indígena. “Nós tivemos várias lideranças aqui, todo mundo junto com a Funai para acharmos as soluções de que precisamos. O grande ganho hoje é a volta do diálogo, que não deveria ter parado nunca”, afirmou o presidente da fundação.
A coordenadora geral da Articulação de Mulheres Indígenas do Maranhão (AMIMA), Maria Helena Gavião, disse que as comunidades tinham uma preocupação com a falta de outra instância de interação com a Funai, sanada com a instalação do Comitê Regional. “Para a gente, povos indígenas, é um avanço que estamos tendo nesse momento. A gente se sente honrado e feliz com isso. Espero que possamos avançar mais”, pontuou a líder indígena.
De modo sucinto, Manatxika Guajá, falou sobre a importância de todos “estarem em parceria discutindo o direito dos indígenas”. Os Awá-Guajá são o único povo em situação de pouco contato com não índios no Maranhão. O coordenador da Frente de Proteção Etnoambiental Awá, Bruno de Lima e Silva, destaca que o Comitê pode proporcionar “condições de discussão com os povos indígenas, autonomia a estes povos, e participação efetiva deles nas nossas políticas públicas”, ressaltou o indígena.
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