Integrantes do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) podem definir amanhã (26), em mais uma reunião extraordinária do grupo este mês, se manterão os testes de fornecimento de energia térmica para Roraima a partir de quatro usinas locais.
A medida está em prática há mais de uma semana, quando o fornecimento que até então era feito pela estatal energética venezuelana Corpolec foi suspenso a pedido do governo brasileiro.
Como é o único estado brasileiro desvinculado do sistema nacional, Roraima ainda depende energeticamente do país vizinho. Segundo o CMSE, a decisão de usar as térmicas foi pautada na intenção de debater os testes de autonomia, mas, recentemente, o estado sofreu com os informações de que a Corpolec poderia suspender o serviço por causa de uma dívida da Eletronorte que reconheceu que devia US$ 30 milhões a estatal vizinha.
Internamente, no Ministério de Minas e Energia, a quem o CMSE está ligado, as sinalizações apontam para uma prorrogação por mais alguns dias do uso das térmicas. Quando as primeiras reuniões sobre o assunto começaram a ser realizadas, representantes da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) asseguraram que as usinas termelétricas de Roraima estavam preparadas para suprir eventual falha no fornecimento de energia elétrica pela Venezuela.
A Aneel alertou, porém, que a medida poderia aumentar custos e provocar alta no preço da conta de luz de todos os brasileiros. O MME não confirma a informação.
Por: Carolina Gonçalves – Repórter da Agência Brasil – Edição: Sabrina Craide – FONTE: EBC / AGÊNCIA BRASIL