Com esse avanço, é possível produzir etanol do bagaço e da palha da cana. O Brasil Rural desta quarta-feira (20) conversa com Mário Murakami, diretor científico do Laboratório de Ciência e Tecnologia do Bioetanol – CTBE e pesquisador científico do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais – CNPEM. Ele fala sobre o maior aproveitamento da palha e do bagaço da cana-de-açúcar (que antes eram desperdiçados) na produção do etanol, a partir da descoberta de uma enzima.
A enzima, que libera açucares fermentáveis do bagaço, é capaz de aumentar produção do etanol, sem ter que plantar mais hectares de cana.
“A gente vem trabalhando já há mais de uma década no desenvolvimento de um coquetel enzimático. Para tornar aquele açúcar recalcitrante, estrutural, disponível para fermentação você precisa um repertório muito grande de enzimas. Não é apenas uma enzima. É uma ação sinérgica de dezenas de enzimas. Eu falo que essa última enzima da Amazônia, ela tem uma questão especial porque ela é a última enzima do processo de quebra da celulose.”, explica o pesquisador .
FONTE: EBC Brasil Rural Etanol cana-de-açúcar enzima
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