A Polícia Federal, em conjunto com o Ibama, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e as Forças Armadas, deflagrou a Operação Pajé Brabo, com o objetivo de coibir o funcionamento de garimpos ilegais.
Na ação, os agentes inutilizaram seis máquinas de grande porte, que foram ilegalmente instaladas nestes locais de exploração, e autuaram garimpeiros. A operação ocorreu na Terra Indígena Munduruku, região situada ao sul do Estado do Pará, entre os municípios de Itaituba e Jacareacanga.
A operação contou com quatro helicópteros, 23 policiais federais, sendo 18 do COT (Comando de Operações Táticas), além de diversos agentes de fiscalização dos outros órgãos que também participaram da operação.
A atuação policial se deu devido a uma determinação judicial gerada a pedido de lideranças indígenas da região que sofrem com a degradação ambiental causada pela prática ilegal da exploração de minérios. Esse fato tem provocado a poluição de rios, causado doenças e gerado outros problemas sociais como prostituição e tráfico de entorpecentes.
O nome Pajé Brabo é uma referência à crença de algumas etnias indígenas de que determinada pessoa tem o poder de causar mal à comunidade e deve ser eliminada. As máquinas pesadas que destroem a vegetação e os rios representam este mal.
Com informações do ICMBIO e da Comunicação Social da Polícia Federal no Pará
FONTE: FUNAI
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