Na tarde desta quinta-feira, Franklimberg de Freitas comunicou aos servidores o pedido de exoneração do cargo de presidente da Funai.
Comentando sobre os desafios enfrentados e as experiências adquiridas em quase um ano à frente do órgão indigenista, Franklimberg agradeceu a todos os servidores pelo trabalho desempenhado: “Graças a tudo que eu aprendi com vocês, me sinto muito seguro em falar sobre o que é a Funai e defender o trabalho de vocês para quem quer que seja. Eu só tenho a agradecer a vocês essa experiência.
Encontrei dificuldades, mas sempre pensei positivamente. Assim que recebi essa incumbência, fiquei muito orgulhoso e fiz um compromisso comigo mesmo de manter tudo que aprendi nesses quarenta anos de serviço público, particularmente no Exército Brasileiro. Procurei me alinhar com as atribuições da Funai para que a gente pudesse, de maneira conjunta, alcançar os objetivos do órgão.
Eu vejo a abnegação de muitos servidores com quem tive contato direto. Vi que muitos se empenham para que o indígena receba o apoio necessário da Funai. ”
O discurso foi recebido com aplausos pelos presentes. Alguns indígenas do povo Pataxó agradeceram a atuação do presidente, entoaram, em cântico, Kana Pataxi Petoin, oração em Patxohã, e dançaram junto a Franklimberg.
Rodrigo Paranhos, Diretor de Promoção ao Desenvolvimento Sustentável e atual presidente substituto do órgão declarou: “Faço as palavras do presidente as minhas: o órgão existe porque as pessoas acreditam nele e acho que esse é o maior tesouro que nós temos. Defendo que a Funai tem que voltar para a terra indígena, no sentido de estar mais presente no diálogo com os índios. A Funai é uma instituição forte e a gente pode fazer ela crescer. No que precisarem, vocês podem contar comigo.”
Após o discurso de alguns servidores, Franklimberg se despediu agradecendo e apertando as mãos de cada um deles na porta do auditório da Fundação, em Brasília.
Acompanhe aqui parte do trabalho desenvolvido por Franklimberg durante o período em que presidiu a Funai.
FONTE: FUNAI
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