Software desenvolvido pelo Museu Goeldi em parceria com a UFPA, Embrapa e UFRA, será apresentado nesta sexta-feira (15), durante a segunda edição do Diálogos Amazônicos, evento realizado pelo Banco da Amazônia para debater as ações voltadas para o desenvolvimento sustentável da região.
Rafael Salomão, pesquisador da Coordenação de Botânica do Museu Emílio Goeldi é um dos convidados da segunda edição do Diálogos Amazônicos, evento realizado pelo Banco da Amazônia (BASA). Salomão vai falar sobre o projeto “Desenvolvimento e Disponibilização de Livre Acesso de Software para Restauração de Áreas Degradadas de Reserva Legal (ARL) e de Preservação Permanente (APP) na Amazônia”. Esse é um dos 18 projetos selecionados no Edital de Pesquisa 2015 do BASA.
Concluído em novembro deste ano e realizado pelo Museu Emílio Goeldi em parceria com a Universidade Federal do Pará (UFPA), Embrapa e Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA), o software é de livre acesso e gratuito e foi pensado como uma importante ferramenta para auxiliar empresas e proprietários de terras a cumprirem suas obrigações referentes à restauração florestal da Amazônia, o que é conhecido como passivos ambientais. O software atua selecionando as espécies arbóreas mais adequadas para a restauração de áreas degradadas na região, especialmente as Áreas de Reserva Legal (ARL) e as de Preservação Permanente (APP).
“Na COP-21, Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas, o Brasil se comprometeu a restaurar 12,5 milhões de hectares, sendo 4 milhões somente no bioma Amazônia, compromisso este reafirmado na COP-23. Com nosso trabalho será possível selecionar as espécies madeireiras e não-madeireiras mais adequadas a esse processo de restauração. E a contribuição do Banco da Amazônia foi muito oportuna para a realização deste projeto e o desenvolvimento do software”, enfatiza Rafael Salomão.
Diálogos Amazônicos – A segunda edição do Diálogos Amazônicos será realizada na manhã desta sexta-feira (15) com o objetivo de debater ações voltadas para o desenvolvimento sustentável da região. O evento ocorrerá na sede do BASA, em Belém, no Auditório Lamartine Nogueira, a partir das 9h, com a participação de representantes de instituições de ensino e pesquisa que possuem projetos financiados pelo banco.
De 1999 até o primeiro semestre de 2017, o Banco da Amazônia financiou 388 projetos de pesquisa, com recursos em torno de 28 milhões de reais. “Sem ciência não há desenvolvimento. Se queremos uma Amazônia forte e competitiva, precisamos investir em projetos de pesquisa, daí a atuação marcante do banco nesta área”, enfatiza Oduval Lobato Neto, gerente de Gestão de Programas Governamentais do Banco da Amazônia.
Serviço:
II Diálogos Amazônicos: o Banco da Região muito além do crédito
Dia: 15 de dezembro de 2017
Hora: 9h
Local: Banco da Amazônia (Auditório Lamartine Nogueira) – Av. Presidente Vargas, nº 800 – Campina – Belém/PA.
Programação
9h – Abertura do evento
9h15 – Painel “A atuação do Banco da Amazônia no fomento à pesquisa na Região” – Oduval Lobato Neto – Gerente de Gestão de Programas Governamentais do Banco da Amazônia e Doutora Tatiana Sá – EMBRAPA
10h – Mesa Redonda “Um panorama dos projetos apoiados pelo Banco da Amazônia por meio do Edital 2015” – representantes de Instituições de Ensino e Pesquisa apoiados pelo Banco da Amazônia por meio do Edital de Pesquisa 2015 (Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG), Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA), dentre outros).
11h – Lançamento da 23ª edição da Revista Amazônia: Ciência & Desenvolvimento
11h15 – Coquetel
Tecnologia a serviço da restauração da Amazônia
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