O resultado da pesquisa liderada pela Embrapa Amazônia Oriental e que congrega o maior acervo já reunido de informações geoespaciais da região amazônica será apresentado em Brasília, nesta sexta-feira (10), durante o “Seminário de Balanço e Perspectivas do Projeto de Recuperação de Áreas Degradadas na Amazônia (PRADAm)”. O evento ocorre no auditório da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e é realizado pelo Sistema CNA/SENAR, Embrapa, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e Organizações das Nações Unidades para Alimentação e Agricultura (FAO).
O pesquisador e chefe-geral da Embrapa Amazônia Oriental, Adriano Venturieri, será um dos palestrantes ao lado de nomes como o ministro Blairo Maggi (Mapa) e Marcello Broggio (FAO) e terá como tema os projetos TerraClass e Uniformização do Zoneamento Ecológico-Econômico da Amazônia Legal e Integração com Zoneamentos Agroecológicos da Região (UZEE-AML).
Para o pesquisador, quanto mais informações tivermos sobre a região, mais assertivas podem ser as tomadas de decisão para o planejamento e desenvolvimento regional sustentável. “Os dados gerados e reunidos pelo Siageo, um dos produtos do UZEE AML, podem ser cruzados com o TerraClass e com isso identificarmos as áreas degradadas, os níveis de degradação, assim como se as áreas em análise são aptas a atividades produtivas como pecuária e agricultura, ou ainda, se há indicação de reflorestamento e conservação”, explicou Venturieri.
O projeto UZEE-AML foi concluído em agosto deste ano e deixou como legado o mais completo acervo sobre dados geoespaciais de toda a Amazônia Legal, com uma coleção de 800 mapas, 28 documentos sobre zoneamentos ecológico-econômicos com dados sobre solos, clima, vegetação, aptidões agronômicas e aspectos socioeconômicos, legais e institucionais, além de mapas de aptidão agrícola e gestão que fazem parte de um volume gigantesco de informações sobre a região.
O TerraClass é realizado em parceria com o Centro Regional da Amazônia (Inpe) e tem por objetivo qualificar o desflorestamento da Amazônia legal e fazer uma avaliação da dinâmica do uso e ocupação das áreas desflorestadas, tendo por base as áreas desflorestadas mapeadas e publicadas pelo Projeto PRODES (Monitoramento da Floresta Amazônica Brasileira por Satélite) e imagens de satélite.
Sobre o PRADAm – O Projeto de Recuperação de Áreas Degradadas na Amazônia (PRADAm) foi firmado entre o Governo do Brasil e a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) em 2010, visando atender a uma demanda no âmbito do Plano para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal (PPCDAm) para implementações de ações de fomento às atividades produtivas sustentáveis para região.
Confira a programação do seminário: http://www.cnabrasil.org.br/eventos/seminario-do-projeto-de-recuperacao-de-areas-degradadas-na-amazonia-pradam
(Foto da chamada: Reprodução/iStock By Getty Images)
* Publicado em: Embrapa – Informações geoespaciais da Amazônia são apresentadas em Brasília – Portal Embrapa
Eliane de Oliveira
Como temos acesso digital aos mapas para estudo e para ilustrar aulas.
ECOAMAZÔNIA
A sugestão é entrar em contato com a EMBRAPA e consultar sobre o acesso aos conteúdos da postagem: Informações geoespaciais da Amazônia são apresentadas em Brasília = datada de 09/11/2017 – no site da EMBRAPA – https://www.embrapa.br/fale-conosco/sac/ ou pelo TELEFONE (91) 3204-1000 – ALGUNS LINKS CITADOS NA POSTAGEM NÃO MAIS ESTÃO ATIVOS.