Uma floresta afetada pela exploração ilegal de madeira, pela caça e por pequenos incêndios, mas ainda em pé, pode parecer, à primeira vista, um cenário bem melhor do que uma área totalmente desmatada, atingida pelo corte raso. De fato, ter algumas árvores é melhor do que não ter nenhuma.
Mas uma pesquisa recente revelou que, em termos de proteção da biodiversidade, essa floresta pode não ser tão melhor assim. Segundo o estudo internacional, divulgado há um ano na revista Nature, esses distúrbios podem dobrar a perda de espécies já ocasionada pelo desmatamento.
Com resultado que contrasta com o senso comum, o trabalho, assim como a própria degradação, não é de fácil compreensão. Nesta terça-feira, 20, ele ganha uma nova “tradução” com o lançamento de uma plataforma que, por meio de mapas, gráficos e infográficos inéditos, permite visualizar as causas, a dimensão e o impacto da degradação na Amazônia.
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