Nos últimos dias, aumentou a divulgação de notícias sobre o crescimento no fluxo de migrantes venezuelanos para o Brasil. Do lado brasileiro estão os estados do AMAZONAS e de RORAIMA, pelo lado venezuelano estão os estados do AMAZONAS e BOLIVAR.
A Faixa de Fronteira entre o Brasil e a Venezuela está ocupada por Terras Indígenas o que permite o trânsito entre os dois países sem os registros oficiais. Destacam-se as Terras Indígenas Raposa Serra do Sol, São Marcos e Yanomami.
Nessa Faixa de Fronteira a densidade populacional é baixa, tanto do lado brasileiro, quanto do lado venezuelano. Do lado brasileiro o maior núcleo urbano é a sede do Município de PACARAIMA/RR, localizado as margens da BR-174 e com parte de sua área ocupada pelas Terra Indígenas São Marcos e Raposa Serra do Sol.
A sede do Município de Pacaraima está localizada no extremo norte do Brasil, junto aos postos de controle da fronteira – Marco BV-8. Porém, a existência da cidade de Pacaraima é contestada por algumas liderança, que afirmam que a área é parte da Terra Indígena São Marcos.
Vejam alguns exemplos da questão:
Além dos problemas já existentes tais como a questão da sede do município, o fornecimento de energia elétrica, cuja linha de transmissão vinda da Venezuela corta a Terra Indígena – Linhão do Guri. A região de Pacaraima não tem condições de atender as demandas provocadas pela migração de venezuelanos.
Situação recente, junho de 2017, segundo a mídia:
FONTE: Pesquisa Equipe Ecoamazônia
Nota – O Linhão de Guri funcionou de 2001 até 2019, a crise na Venezuela ocasionou o desligamento do sistema. O abastecimento de energia em Roraima é realizado por termoelétricas.