Em nota divulgada nesta sexta-feira (5) para rebater acusações do ex-presidente da Fundação nacional do Índio (Funai), o ministro da Justiça, Osmar Serraglio (PMDB-PR), confirmou que o governo cobrou de Antonio Costa medidas para liberar a obra de construção de uma linha de energia de alta tensão que vai atravessar uma terra indígena em Roraima.
Ao deixar o cargo, nesta sexta-feira (5), Costa disse em entrevista coletiva na frente do prédio da Funai que Serraglio contribuiu para a sua exoneração e que o ministro representa “uma causa”, em referência ao agronegócio.
Na nota em resposta, Serraglio disse que Costa foi exonerado porque a Funai “necessita de uma atuação mais ágil e eficiente, o que não vinha acontecendo”. O ministro escreveu que “muitas questões não vinham sendo tratadas com a urgência e efetividade que os assuntos da área requeriam, o que corrobora a necessidade de uma melhor gestão”.
O ministro da Justiça citou como exemplo a construção de um linhão de energia elétrica “que deve passar por reserva indígena” – a nota não explica, mas se refere à terra indígena waimiri-atroari, entre os Estados do Amazonas e de Roraima, que durante a ditadura militar foi cortada por uma rodovia federal, a BR-174.
Mais informações na edição impressa do Roraima em Tempo deste sábado (6).
Rubens Valente
FONTE: http://roraimaemtempo.com/
Deixe um comentário