Os povos nativos da Amazônia domesticaram suas florestas, transformando seu potencial produtivo para garantir seu sustento e a sobrevivência de suas sociedades. A conquista portuguesa encerrou este processo de desenvolvimento e a sociedade nativa quase foi dizimada. 

Com a Independência (e contra a vontade de sua população mestiça que desencadeou a Revolta da Cabanagem) a Amazônia passou à situação de colônia do restante do Brasil. 

Mais tarde, o intenso, mas curto ciclo da borracha manteve a economia extrativista e a riqueza não foi aproveitada para desenvolver a região.

Em meados do século XX, a Colônia ganhou a denominação de Amazônia Legal e com ela desencadearam-se planos de extração energética e produção agropecuária que ao invés de desenvolver a Região, acabaram drenando seus recursos para o restante do Brasil e do mundo.


O que fazer? Como tirar a Amazônia do subdesenvolvimento? A comunidade de Ciência e Tecnologia tem apresentado propostas interessantes para inovar os planos de desenvolvimento da Amazônia, mas esses são sistematicamente ignorados pelo governo central. Assim, a continuar essa tendência de exploração, tudo indica que a região cederá espaço e vez à agropecuária que vem se expandindo a passos largos, a ferro e fogo. Será esse, o futuro revolucionário sonhado para a Amazônia?

Essa é a síntese do debate que o GEEA fará amanhã, a partir da palestra do Dr. Charles Roland Clement

FONTE: GEEA – Grupo de Estudos Estratégicos Amazônicos