Um grupo de indígenas Yanomami está acampado há duas semanas à margem da BR-174, no bairro 13 de Setembro, zona Sul. O local é conhecido como “buraco da cobra” e fica nas imediações do “Pau da Paciência”, um terminal de ônibus e táxis intermunicipais do outro lado da rodovia, no bairro Pricumã, zona Oeste. Eles sobrevivem do que catam em lixeiras e feiras livres.

A equipe de reportagem da Folha foi ontem pela manhã ao acampamento, que mais parece uma lixeira. Há até carcaças de animais no local. São seis famílias com 14 crianças, todas menores de oito anos, vivendo em condições insalubres. Os indígenas amarraram lonas nas árvores e ataram redes. O fogareiro é improvisado e eles comem sentados no chão. Os índios fazem suas necessidades lá mesmo. O forte odor causa náuseas.

O líder do grupo, Yxupi Yanomami, de 47 anos, disse que eles andaram dez dias até chegar a Boa Vista. Eles vieram da comunidade do Xenxen, no município de Caracaraí, a 155 quilômetros da Capital pela BR-174, região Centro Sul de Roraima. “Lá não tem nada, não tem saúde, não tem médico, não tem remédio”, reclamou o Yanomami.

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