O desmatamento na Amazônia em 2016 foi o maior registrado nos últimos oito anos. Com desmatamento por área equivalente a 128 campos de futebol do Maracanã por hora, de acordo com resultados de uma análise feita pelo Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam). 

Nos estados do Amazonas, Acre e Roraima, o predomínio aconteceu em assentamentos. Só em Roraima, 35% do desmatamento ocorreu em áreas públicas não destinadas, 0,8% em Unidade de Conservação, 2,7% em área indígena, 32,2% em terra pública, 45,8% em assentamento e 12,9% terra privada.

O presidente da Fundação Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Femarh), Rogério Martins, afirmou que o Ipam não identifica se a área desmatada é licenciada ou não e o motivo desse aumento se deu por conta das novas aberturas de áreas. “A legislação dá o direito à pessoa de usar a terra para o bem comum, ou seja, produzir.

A finalidade da Femarh é dar legalidade para o produtor. O primeiro passo é solicitar a supressão vegetal. Após tem-se a matéria-prima, no caso a madeira, que é comercializada, e depois o solo, que serve para pecuária ou agricultura. Então, quando falam ‘houve aumento no desmatamento’, não fico muito preocupado porque a legislação dá esse respaldo”, explicou.

Folha de Boa Vista – Online | RR

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