O governo brasileiro deve manter sua determinação em participar do esforço mundial no combate às mudanças climáticas, que a cada dia deixam os cientistas mais preocupados com o futuro do planeta.
O ano que acabou assistiu, praticamente ao mesmo tempo, à ratificação do Acordo de Paris – 197 países signatários se comprometeram a limitar a 2ºC o crescimento do aquecimento global até 2110, e se possível reduzir essa meta para 1,5ºC – e a eleição de Donald Trump para presidente dos Estados Unidos, que em sua campanha eleitoral deixou claro que não pretende diminuir a dependência de seu país dos combustíveis fósseis, fonte maior na liberação de gases do efeito estufa, e que cancelaria a assinatura dos EUA nos acordos do clima.
O desafio que se coloca para a comunidade internacional é se a humanidade caminhará para uma economia verde, com o enfrentamento sistemático às fontes poluidoras, em todos os seus níveis, ou se escolherá continuar na trilha de uma economia predatória, sem qualquer preocupação com a sustentabilidade do planeta.
Neste contexto, o Brasil tem relevante papel, por ser um dos maiores emissores de gases do efeito estufa- os esforços terão que se concentrar na agropecuária, responsável por 69% das emissões no país – e por ter em seu território a maior floresta tropical do mundo, a Amazônia.
Diário de Pernambuco | PE | Opinião | Página 002
http://midiaeamazonia.andi.org.br/clipping/mudancas-climaticas-1
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