Ipês de madeira nobre são os mais valorizados do Brasil atualmente. Globo Rural fala da devastação da espécie e da exploração sustentável.
Nas andanças para a reportagem especial, Nelson Araújo releu um livro de José de Alencar chamado ‘O tronco do ipê’. O que sempre chamou a atenção do Nelson é que os personagens se sentavam à sombra de um velho tronco. Ele tinha até uma caverninha, onde guardavam santos e amuletos, dava para esconder uma pessoa. A árvore de grande porte era comum no Rio de Janeiro, onde a história do livro se passa, bem como em todo o Centro-Sul do Brasil.
Atualmente só em uma região é possível encontrar toras de tamanho semelhante ao ipê que inspirou José de Alencar: na Floresta Nacional do Jamari, quase na divisa de Rondônia com o Amazonas. A equipe do Globo Rural foi guiada na selva por Samuel Nienov, biólogo do ICMBio e o mateiro de Jesus Aparecido Ramos. No longo caminho, a equipe cruzou com figueira, jequitibá rosa, castanheira, maracatiara, angelim, faveira ferro até alcançar um ipê de porte.
O porte do ipê amazônico é impactante. O fuste, que é a parte reta do tronco, que na cidade não passa de oito metros, dez metros, pode chegar a 20, 25 metros de altura. O ipê faz parte das árvores mais altas da Floresta Amazônica. Pode chegar a ter em torno de 42 metros de altura.
Fonte: Globo Rural
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