As florestas brasileiras tiveram uma redução de 0,8% entre 2012 e 2014. É uma área de 24,9 mil quilômetros quadrados, que equivale a 16,35 vezes o tamanho da cidade de São Paulo. O levantamento, feito pelo IBGE, repercutiu na mídia online na última semana de dezembro. Apesar de alarmante, o estudo mostra que houve uma desaceleração do desmatamento, se comparado ao registrado no período anterior, quando a área florestal brasileira diminuiu 1,8%, segundo o estudo do IBGE.
A exposição dos índios isolados encontrados no Acre também teve espaço na mídia na última quinzena. A Funai divulgou nota condenando a divulgação das fotos dos índios na revista National Geographic e em diversos jornais brasileiros. Para a Funai, que considerou a divulgação das fotos desrespeitosas, a decisão da imprensa de divulgar os índios isolados não contribui para a preservação dos mesmos. Os índios foram encontrados acidentalmente durante uma expedição que tinha como destino a aldeia Caxinauá. A Folha de S.Paulo publicou artigos opinativos com prós e contra a divulgação das fotos.
A decisão do governo federal de mudar limites de Unidades de Conservação no Pará por meio de medida provisória foi duramente criticada por João Paulo Capobianco, presidente do Instituto Democracia e Sustentabilidade, em artigo publicado em veículos online como UOL. A MP 758 altera os limites do Parque Nacional de Jamanxim e da área de Proteção Ambiental do Tapajós. A MP 756, por sua vez, modifica os limites da Floresta Nacional do Jamanxim e do Parque Nacional do Rio Novo. Capobianco, que foi secretário de Biodiversidade e Floresta no Ministério do Meio Ambiente na gestão da então ministra Marina Silva, acredita que as medidas colocam em risco a proteção legal das áreas que já sofrem com desmatamento e o aumento dos conflitos fundiários e de grilagem de terras na Amazônia.
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