A agricultura familiar de Rondônia é conhecida pelas produções de leite, café e peixe. Mas um outro produto vem “roubando” a cena no estado: o urucum, corante natural mais famoso do planeta. E nessa área, o município de Cabixi, a 640 quilômetros da capital, Porto Velho, se destaca. Ele tem a segunda maior agroindústria do corante no Brasil, perdendo apenas para São Paulo.
Em Rondônia, este tipo de cultivo existe há mais de 20 anos. Da semente, é extraída uma substância chamada bixina, que é usada como corante nas indústrias alimentícias, farmacêuticas, têxteis, de cosméticos e de perfumarias. De acordo com a Empresa Estadual de Assistência Técnica e Extensão Rural de Rondônia (Emater), a produção de urucum é rentável. O quilo vale em média R$ 5,50.
O presidente da Emater Rondônia, Francisco Mendes Sá Coutinho, em entrevista ao programa Nossa Terra, da Rádio Nacional da Amazônia, explicou que o crescimento do urucum é rápido e a produção pode ultrapassar os dois mil quilos por hectare. “Dois anos já tem a produção, sendo bem conduzido, bem trabalhado, corrigir o solo, adubação… Ele vem com uma rapidez de um ano e meio a dois já tem a primeira produção. Ele bem trabalhado pode chegar até a 2.500 kg/hectare”.
E o mercado para este colorante natural vem apresentado alta desde que a Organização Mundial de Saúde (OMS) propôs o uso limitado de corantes sintéticos, principalmente nos alimentos.
Também são destaques do Jornal da Amazônia 1ª Edição desta segunda-feira (26): Mais de 40 mil tartarugas nascem em refúgio no Rio Xingu, no Pará; Secretaria de Saúde do Amapá investiga casos de Doença de Chagas.
O Jornal da Amazônia 1ª Edição vai ao ar, de segunda a sexta-feira, às 7h45, na Rádio Nacional da Amazônia, uma emissora da Empresa Brasil de Comunicação (EBC).
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