A comunidade indígena peruana Nova Aliança acertou com a empresa estatal Petroperu sobre como serão os trabalhos de limpeza do derramamento provocado pelo oleoduto norperuano no distrito de Urarinas, na região amazônica do país.
As tarefas de limpeza e remediação do derramamento ocorrido em agosto tiveram início com coordenação prévia com o dirigente da comunidade, Gilter Yuyarima, e devem ser concluídas em 14 semanas com a ajuda de 150 pessoas, explicou a empresa em comunicado.
Os últimos vazamentos foram registrados nos quilômetros 54,2 e 55,5 do trecho I do oleoduto em Urarinas, razão pela qual a Petroperu pediu o apoio do Escritório Nacional de Diálogo e Sustentabilidade e da presidência do Conselho de Ministros para conseguir uma aproximação com a comunidade nativa.
Como parte do diálogo, ficou acertado que os membros da comunidade que participarem do trabalho de limpeza serão pagos diariamente. Além disso, haverá supervisão da empresa Lamor.
O gerente de Comunicações e Gestão Social do Petroperu, Luis Zapata, declarou que o mais importante é a retirada do petróleo no curto prazo, para depois limpar e remediar a região atingida, assim como iniciar a implementação de um plano de desenvolvimento.
A Petroperu afirmou, no mês passado, que os últimos vazamentos de petróleo na Amazônia peruana foram provocados por terceiros. A Promotoria Especializada em Matéria Ambiental de Loreto, onde está Urarinas, ocorreram por cortes no oleoduto.
O petróleo vazado está confinado em um canal de flutuação instalado ao longo de 800 metros no primeiro vazamento e de 1,2 quilômetros no segundo caso. Esse canal é uma instalação artificial que funciona como uma barreira para impedir a saída do líquido.
As operações no oleoduto estão paralisadas desde fevereiro por ordem do Órgão Supervisor do Investimento em Energia e Mineração o registro de dois derramamentos que jogaram pelo menos 3 mil barris de petróleo nos rios da Amazônia peruana.
Fonte: Agência EFE
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