O fogo já atingiu mais de 20% da Terra Indígena Araribóia, no Maranhão, este ano. Apesar do número alarmante, o alcance das chamas é menor que em 2015, quando mais da metade dos 413 mil hectares do território ficou em chamas.
De acordo com Gabriel Zacharias, coordenador nacional do Prevfogo, ano passado, o incêndio começou no final de agosto, mas demorou mais de um mês para ser detectado. Desta vez, ele diz que o combate às queimadas começaram com maior antecedência. “Esse ano o incêndio começou antes, mas também começamos a trabalhar antes. Então hoje, completamos aproximadamente um mês que estamos na terra indígena”, revela.
Atualmente, noventa pessoas estão na região para combater o incêndio. A Terra Indígena Araribóia fica em uma área de transição do cerrado para a floresta amazônica, o que torna o ambiente mais vulnerável a incêndios, segundo o coordenador do Prevfogo.
Durante o combate ao incêndio, no início deste mês, brigadistas avistaram indígenas do povo Awá isolados . Funcionários da Funai estão no local acompanhando os trabalhos e levantando informações sobre os indígenas.
A Fundação orientou que as equipes que trabalham no combate ao fogo não provoquem o contato. Deve-se também evitar trocar ou doar objetos, roupas e alimentos, porque podem transmitir doenças e que qualquer avistamento deve ser informado imediatamente à Funai.
Também são destaques do Jornal da Amazônia 1ª Edição desta segunda-feira (12):
– Agronegócio no Amapá deve gerar cerca 30 mil empregos;
– Estudos ambientais vão avaliar uso de águas subterrâneas no Pará.
O Jornal da Amazônia 1ª Edição vai ao ar, de segunda a sexta-feira, às 7h45, na Rádio Nacional da Amazônia, uma emissora da Empresa Brasil de Comunicação.
FONTE: EBC
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