Os estados no norte do país devem redobrar a atenção com os focos de calor.
O número de queimadas no primeiro semestre deste ano supera o registrado no mesmo período do ano passado.
O Brasil fechou esses primeiros seis meses de 2016 com quase 28 mil focos de calor. No ano passado, os focos não passaram de 20 mil, segundo estatística do Prev-fogo Ibama.
Para o chefe do Centro de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais, Gabriel Zacharias, as queimadas de hoje são resultado do tempo seco, verificado desde o ano passado.
E para o segundo semestre, o cenário pode piorar. “Como é previsto pro segundo semestre ter uma baixa na quantidade de chuva, que é o normal, é o ciclo normal, agravado por já termos um primeiro semestre bastante seco também, a espera é um aumento, um agravamento dos incêndios florestais”, explica Zacharias.
Os Estados mais ao norte do mapa e também no centro-oeste devem redobrar a atenção nesse segundo semestre: Tocantins, Maranhão, Bahia e Piauí, onde a vegetação é mais propensa a espalhar as chamas; além do Mato Grosso, Pará, Rondônia e Acre, onde ainda é bem comum o uso do fogo na agricultura.
Neste ano, o Prev-fogo conseguiu um aporte do Fundo Amazônia para adquirir instrumentos e equipamentos. E contratou 800 brigadistas para atuar no combate a incêndios florestais.
Áreas indígenas, assentamentos rurais e territórios quilombolas terão prioridade nas ações preventivas.
O Jornal da Amazônia 2ª Edição desta sexta-feira (1º) traz ainda informações sobre a entrega da Arena da Amazônia, em Manaus, onde serão realizados seis jogos de futebol das Olimpíadas, ao COI, Comitê Olímpico Internacional, Rio 2016.
FONTE: EBC
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