A prevenção, o combate e o controle do desmatamento ilegal e queimadas em todo o Acre têm sido realizados por meio de operações integradas entre os órgãos ambientais do governo do Estado – Instituo de Meio Ambiente do Acre, Batalhão de Policiamento Ambiental (BPA), Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer), Secretaria de Meio Ambiente (Sema) e Defesa Civil.

Uma operação de fiscalização integrada sobrevoou as cidades de Rio Branco e Acrelândia para averiguar a situação das queimadas na região do Baixo Acre.

Por terra, equipes também percorreram áreas críticas, identificadas pela Unidade Central de Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto (Ucegeo).

Durante o sobrevoo foi possível averiguar pontos de focos de calor, principalmente em Acrelândia. As pessoas flagradas cometendo queimadas e desmatamento ilegal foram autuadas pelo Imac, uma vez que a prática é crime previsto em lei.

“Foi possível identificar muitos focos de calor em áreas rurais, principalmente em Acrelândia, onde a situação é bem crítica. A área urbana de Rio Branco também preocupa, pois constatamos vários focos de queimadas. O monitoramento com o helicóptero vai nos permitir essa fiscalização mais eficaz em todo o Estado”, explicou o comandante do BPA, major Carlos Augusto Negreiros.

Paulo Viana, diretor-presidente do Imac, frisou que as operações estão sendo intensificadas nos municípios com maior polígono de desmatamento. “Estamos atuando de maneira conjunta em áreas regionalizadas, para que possamos não apenas controlar, mas reduzir o índice de desmatamento ilegal e de queimadas no Acre”, declarou.

O gestor ressaltou ainda que as pessoas identificadas cometendo crime ambiental são autuadas e têm suas áreas embargadas.

Em casos de flagrantes, os responsáveis pela ação são encaminhados coercivamente à delegacia de polícia para prestar esclarecimentos e responder pela abertura do processo criminal.

Fonte: O Rio Branco

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