No Amazonas, 98% das cidades já criaram planos de saneamento básico e gestão integrada de resíduos sólidos, mas nenhuma delas conseguiu até agora colocá-los em prática, segundo a Associação Amazonense dos Municípios.
A engenheira ambiental da entidade, Delna Brasil, afirma que encontrar uma área adequada para a destinação correta do lixo está entre as dificuldades que as prefeituras enfrentam.“A gente tem que ter uma área distante. E as áreas geralmente são de propriedade particular ou do governo federal ou estadual. Quando a prefeitura tenta comprar aquela área, no caso de particular, eles colocam um preço bem elevado, que realmente a prefeitura não tem condições de comprar porque não tem recursos pra isso”, explica a engenheira.
De acordo com Delna, a falta de recursos é o principal problema que os municípios alegam para implementarem e manterem os planos de resíduos sólidos.
Na opinião do secretário estadual de Meio Ambiente, Antônio Stroski, a criação da política representa um grande avanço no país, mas reconhece que ela não oferece recursos e nem assessoramento técnico para as prefeituras.“A atuação nossa da Sema é na orientação que minimamente as prefeituras apresentem as suas indicações de área preliminares para instalação de aterro sanitário, por exemplo, e que deem início ao processo de licenciamento”, ressalta Antônio.
O secretário informou que também existe um plano estadual de resíduos sólidos que está em fase final de elaboração e que foi submetido a consultas públicas.
Também são destaques do Jornal da Amazônia 1ª Edição desta terça-feira(7):
– Mato Grosso, Roraima, Pará e Tocantins foram os estados com mais queimadas este ano, segundo Inpe;
– Presidentes da Funai e do Ibama são exonerados.
O Jornal da Amazônia 1ª Edição vai ao ar, de segunda a sexta-feira, às 7h45, na Rádio Nacional da Amazônia, uma emissora da Empresa Brasil de Comunicação.
FONTE: EBC
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