Pelo menos duas pessoas foram presas e outras 14 tiveram a prisão preventiva decretada na Operação Tempestas, acusadas de envolvimento em fraudes ambientais no Pará, Maranhão, Mato Grosso, Paraná e Sergipe.
Segundo a Polícia Civil do Pará, o esquema criminoso era operado por empresas de fachada e fantasmas que apresentavam planos de manejo florestal fraudulentos para adquirir créditos florestais emitidos pelos órgãos ambientais.
O objetivo era o comércio, principalmente a exportação, de madeira de forma ilegal.
O esquema de lavagem de produtos florestais também contava com a participação de criminosos da internet, que conseguiam burlar os sistemas florestais e expediam guias florestais com dados falsos das empresas.
As investigações começaram em 2014, depois que empresas do ramo madeireiro denunciaram prejuízos financeiros por causa das atividades ilícitas.
A Secretaria de Fazenda estima que a fraude tributária chegue a R$ 50 milhões.
Já os danos ambientais estão estimados em R$ 23 milhões, que correspondem a 5,3 mil árvores derrubadas ilegalmente – material capaz de lotar cerca de 1,3 mil caminhões.
A operação Tempestas faz parte do Programa de Redução de Gases do Efeito Estufa e Desmatamento ilegal, lançado em 2015 pelo estado do Pará.
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FONTE: EBC
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