Na terça-feira, 25 de maio, a cônsul e embaixatriz da Polônia no Brasil, Katarzyna Anna Braiter, esteve na sede do Ministério Público Federal (MPF) em Porto Velho (RO), em uma reunião com objetivo de conhecer a situação dos indígenas de Rondônia. Recebida pelo procurador da República Reginaldo Trindade, a cônsul ouviu relatos sobre a situação do povo Cinta Larga e disse que irá repassar o caso à União Europeia e a outras representações internacionais, com o objetivo de ajudar os indígenas.
A cônsul recebeu um dossiê que condensa grande parte do que o MPF tem feito para minimizar os problemas enfrentados pelos indígenas: recomendações, ações civis e manifestações públicas, entre outros documentos.Reginaldo Trindade falou sobre outras iniciativas do MPF, como visitas de autoridades e da imprensa à aldeia Roosevelt em 2013 e 2015 (eventos chamados de Caravana da Esperança) e a criação do grupo Clamor (Cinta Larga: Amigos em Movimento pelo Resgate), formado pela sociedade civil para ajudar aquele povo indígena.
Na reunião, o procurador ressaltou que é muito grave a situação do povo Cinta Larga, pois as aldeias têmpouco mais de dois mil índios que estão quase sofrendo a extinção da cultura e da própria etnia devido amuitos acontecimentos que vieram depois da exploração ilegal de diamantes nas suas terras.
A embaixatriz disse que esteve acompanhando, no Mato Grosso do Sul, uma delegação de quatro representantes da União Europeia (Polônia, Holanda, Bélgica e União Europeia), que teve como objetivo buscar parcerias para ajudar os indígenas. Ela explicou que o mesmo pode ser feito em Rondônia. Para isso, a cônsul se colocou à disposição para promover uma reunião com toda a representação da Polônia e também outras representações internacionais em Brasília, bem como a participar de visitação à terra indígena, nos moldes dos eventos já realizados – a Caravana da Esperança.
FONTE: MPF
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