A rede conta com apoio da Fapeam e é formada por pesquisadores do Instituto Mamirauá, e das Universidades Federais do Amazonas, de Minas Gerais, do Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer de Campinas, da Agência Nacional de Ciência da Austrália (CSIRO) e do Instituto Superior Técnico de Lisboa
Uma rede de pesquisadores do Brasil, Argentina, Portugal e da Austrália, em conjunto com pesquisadores do Instituto Mamirauá, buscará soluções tecnológicas para as dificuldades enfrentadas nos estudos realizados na Amazônia.
Intitulada Forest Exploration Technologies Research Network (Fern), a rede de parceiros é um desdobramento do evento “Escola Avançada de Sistemas Computacionais e Robóticos (Earth)”, realizado em janeiro em Manaus e na Reserva Mamirauá (AM) com apoio do governo do Estado por meio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam).
A rede é formada por pesquisadores do Instituto Mamirauá, e das Universidades Federais do Amazonas, de Minas Gerais, do Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer de Campinas, da Agência Nacional de Ciência da Austrália (CSIRO) e do Instituto Superior Técnico de Lisboa.
Sensibilizados com os desafios geográficos e climáticos da região, os especialistas em robótica propõem contribuir com soluções eficientes para pesquisas científicas, como as realizadas pelo Instituto Mamirauá, unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, na área de ecologia florestal e com espécies da fauna, como o peixe-boi e as onças, por exemplo.
“Atualmente, a falta de soluções tecnológicas adaptadas para a Amazônia é uma questão que limita bastante o desenvolvimento de atividades de pesquisa e monitoramento nesse ambiente e, com esse grupo, teremos a chance de desenvolver novas soluções, com novas abordagens, e que poderão acelerar os resultados em um ambiente tão desafiador”, disse.
“O fato da rede contar com pessoal com expertise em tecnologias de comunicação, possibilitará o desenvolvimento de soluções, como rádios, coletores de dados portáteis, entre outros, e que poderão gerar produtos de pesquisa com maior qualidade e em menor tempo”, disse Francisco Freitas.
O professor da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), coordenador do Earth e dos projetos Artes e Acampar, José Reginaldo Carvalho, ressaltou a participação de pesquisadores que são referências em suas respectivas áreas.
“A diversidade e competência representadas dão-nos confiança que ela não será somente mais um fórum de discussão de boas ideias, e sim um motor de ações concretas que produzirão resultados de longo prazo tanto para o bioma amazônico, quanto para outros ambientes de floresta. As oportunidades são inumeráveis e muito animadoras”, disse.
Escola Avançada de Sistemas Computacionais e Robóticos (Earth)
O evento Earth foi realizado com apoio do governo do Estado por meio da Fapeam entre os dias 25 e 29 de janeiro em Manaus, acompanhado de uma visita dos participantes à Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá, e reuniu especialistas de diversas áreas relacionadas a sistemas computacionais complexos, para palestras, oficinas e minicursos.
Na programação, entre outros assuntos, foram abordados aspectos das tecnologias de campo, com exemplos práticos, temas como robótica aérea, terrestre e aquática, uma feira de aplicativos Android e o Movimento Cunhantã Digital, que busca estimular a participação das mulheres da região amazônica em áreas de ciência e tecnologia.
Fonte: Instituto Mamirauá
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