A estiagem no Município de Presidente Figueiredo (a 107 quilômetros de Manaus) praticamente reduziu a zero o lago da usina hidrelétrica de Balbina, no rio Uatumã, e expôs um dano ambiental que há muito deveria ter sido mitigado e resolvido: as árvores mortas pelas águas do lago há quase 30 anos.

Na região, a visão soturna e em pé dos troncos é conhecida por palhiteiro ou caucaia e, apesar da aparência inofensiva, eles causam danos gravíssimos. O primeiro deles é a produção e emissão de gás metano – 25 vezes pior que o dióxido de carbono para a formação do efeito estufa -; depois são responsáveis por mais de uma centena de acidentes de navegação anualmente e, por fim, deterioram os equipamentos da usina que entram em contato com a água do rio, como é o caso das turbinas.

O lago é formado por três tributários: os rios Uatumã e Pitinguinha e um braço do Branco, que nasce em Roraima e desagua no rio Negro numa região acima do município de Novo Airão. O tamanho estimado dele é de 2,3 mil quilômetros quadrados (236 mil hectares de floresta). Essa área inundada se espalha por aproximadamente 155 quilômetros do rio Uatumã e chega a influenciar cursos de água até dentro da Terra Indígena Waimiri-Atroari, na fronteira do Amazonas com Roraima.

A Crítica | AM | Amazônia

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