Neste mês, foram mapeados cerca de 27.600 focos de queimadas no País, de acordo com detecções feitas pelo satélite AQUA_M-T. Este número representou uma diminuição de 45% em relação ao mês anterior. Em relação ao mesmo período de 2014, houve aumento de 50%.
Os aumentos significativos ocorreram em Rondônia (400%, com 1.000 focos), Bahia (390%, com 1.700 focos), Minas Gerais (250%, com 1.400 focos), Amapá (170%, com 1.300 focos), Acre (100%, com 115 focos), Roraima (100%, 280 focos), Mato Grosso (90%, com 1.900 focos), Tocantins (85%, com 830 focos), Amazonas (60%, com 1.050 focos), Piauí (30%, com 900 focos), Ceará (25%, com 1.100 focos), Pará (22%, com 9.600 focos) e Maranhão (10%, com 4.350 focos).
Em 2015, registraram-se recordes do número de focos no Acre, Amazonas e Amapá, associadas, em parte, ao aumento do desmatamento da Amazônia, em média de 16%, registrado pelo PRODES em 2015/2014, sendo 54% no Amazonas e aproximadamente 40% no Mato Grosso e Rondônia.
No restante da América do Sul, houve aumento de 85% na Bolívia (2.200 focos), de 80% na Venezuela (715 focos), de 32% no Peru (415 focos), de 30% no Chile (130 focos) e de 25% na Colômbia (400 focos). Houve redução de 20% no Paraguai (780 focos) e de 20% na Argentina (720 focos).
No trimestre JFM/2016, levando-se em conta as ocorrências climatológicas e a previsão de anomalias de precipitação, as áreas de risco elevado de fogo encontram-se na Região Nordeste, no norte do Pará, Roraima, Amapá, Mato Grosso e Ceará. No restante da América do Sul, as queimadas mais importantes podem ocorrer na Bolívia, Venezuela e Colômbia. As queimadas tendem a reduzir no Paraguai e Argentina.
FONTE: INPE – http://infoclima1.cptec.inpe.br/
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