Uma iniciativa da Floresta Nacional (Flona) do Bom Futuro, em Rondônia, e indígenas da etnia Karitiana está dando, literalmente, bons frutos. Trata-se do viveiro artesanal e participativo de mudas, cultivado com sementes coletadas no interior da própria Flona.
Criado há poucos meses, o viveiro já produziu mais de três mil mudas de espécies de plantas da Amazônia, como castanheira, copaíba, jatobá, caixeta, cana da mata, jenipapo, angico, angelim saia, cana fistula, ingá de metro, ipê roxo, ipê amarelo, bandarra, tauari branco e tauari carvão.
Parte das mudas está sendo usada para recuperar áreas degradadas da floresta nacional, que sofre fortemente com invasões e desmatamento ilegal. Outra parte é distribuída entre as escolas e moradores da região, numa ação que fortalece os laços com a comunidade.
As sementes cultivadas no viveiro foram coletadas por indígenas Karitianas, que integram a brigada anti-incêndio da unidade. Já os insumos utilizados na produção das mudas foram doados por parceiros, como o Projeto Gestão Florestal para a Produção Sustentável na Amazônia.
O próximo passo, segundo o analista ambiental Ronilson Vasconcelos Barbosa, da Flona, será a construção de um viveiro maior e mais bem estruturado para a implantação de projeto de produção de mudas voltado à geração de renda para o Povo Karitiana e moradores do entorno.
“A Floresta Nacional do Bom Futuro oferece várias oportunidades de uso. Nos últimos anos, com a formação do conselho consultivo e o apoio dos parceiros, vimos obtendo muitos avanços, o que é saudável para o meio ambiente e a comunidade”, comemorou o analista.
Comunicação ICMBio
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