Nesta quarta-feira (28/10), o Ministério do Meio Ambiente (MMA), promove, em Londres, o Dia da Amazônia. O evento reunirá interessados no tema florestas, com o objetivo de apresentar o quadro atual da política ambiental brasileira e explorar os desafios e as oportunidades no financiamento do manejo florestal sustentável.
A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, abre a programação com palestra sobre a política brasileira de meio ambiente. Também participam o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, que falará sobre o financiamento do desenvolvimento sustentável no Brasil, e o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, além do embaixador do Brasil em Londres, Eduardo do Santos.
ÁREAS PROTEGIDAS
Os secretários de Biodiversidade e Florestas, Ana Cristina Barros, e de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental, Carlos Klink, do MMA, também participam do evento.
O Programa Áreas Protegidas da Amazônia (ARPA) e o Fundo Amazônia serão debatidos no evento, que acontece na Embaixada do Brasil em Londres. Ambos são exemplos de programas bem sucedidos e reconhecidos internacionalmente.
O Fundo Amazônia se destaca como proposta inovadora para a cooperação internacional, baseada em incentivos por resultados: quanto maior a redução do desmatamento, mais fundos podem ser destinados a projetos associados à redução do desmatamento. Atualmente, apoia 75 projetos em 94 áreas protegidas e 145 mil km2. Dentre os projetos, 13 são para implantação do Cadastro Ambiental Rural (CAR).
Entre os doadores do Fundo, está em primeiro lugar o governo norueguês, em segundo, o governo alemão via KfW e cooperação técnica com GIZ. O terceiro doador é a Petrobras. As doações para o Fundo Amazônia, até agora, totalizaram R$ 3,668 bilhões (917 milhões de dólares).
O ARPA, lançado em 2002 para expandir, consolidar e manter uma parte do Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC) visa à proteção de 60 milhões de hectares no Bioma Amazônia. Hoje são 114 Unidades de Conservação protegidas, o que corresponde a 40% das áreas protegidas do País.
Estima-se que, até 2050, as áreas do ARPA irão neutralizar 5,1 bilhões de toneladas de CO2. As fases I e II do programa já investiram cerca de 150 milhões de dólares nas unidades. Outros 230 milhões de dólares estão previstos para a execução da Fase III do Programa até 2039.
Por: Letícia Verdi – Editor: Marco Moreira
Assessoria de Comunicação Social (Ascom/MMA) – (61) 2028.1165
Deixe um comentário