A abertura da oficina de apresentação do Projeto Museu na Floresta, uma parceria do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI) e a Universidade de Kyoto, aconteceu nesta quinta-feira (12) no Auditório da Ciência, cujo objetivo foi, sobretudo, recrutar parceiros e apresentar as propostas do Projeto em prol da sociedade amazonense, do meio ambiente e do avanço tecnológico da ciência. 

O diretor do Inpa Luiz Renato de França, em seu discurso de abertura falou sobre as grandes chances de o projeto ser um sucesso. “O Museu está bem planejado e tem grandes chances desse empreendimento resultar em algo grandioso para todos os envolvidos”, afirmou França, que logo em seguida desejou que o projeto alcance todas as metas.

Durante a manhã da quinta-feira, a pesquisadora Vera Silva explanou um pouco sobre o projeto na palestra: “Introdução ao Museu na Floresta” e ressaltou a importância de vários pesquisadores e colaboradores do Inpa estarem engajados. “Sem a participação dos colegas do instituo e da universidade de kyoto este projeto não vai deslanchar”, lembrou Silva.

Participaram da mesa de abertura e boas vindas: além do diretor do Inpa Luiz Renato de França, e a pesquisadora do Inpa Vera da Silva, o cônsul Geral do Japão em Manaus KAzuo Yamazaki, e o professor da Universidade de Kyoto Shiro Kosima.

Apresentações

Durante a tarde, o pesquisador do Inpa e um dos organizadores da Oficina, Niro Higuchi, explicou na sua apresentação o real conceito de “floresta”, o qual deu origem ao nome do Projeto. De acordo com ele o significado original de floresta é muito mais abrangente.

“O conceito de floresta não inclui apenas as árvores, mas inclui também os rios, peixes, aves e animais terrestres. A palavra engloba todo um bioma e a proposta do Museu na Floresta é essa: reunir a diversidade da fauna e flora para a conservação das espécies e o desenvolvimento sustentável da ciência”, declarou Higuchi.

O pesquisador também discorreu sobre o seu plano de ação para o Projeto, o qual ele vai conduzir pesquisas em ecossistemas florestais e desenvolver programas de educação ambiental, com focos nos déficits existentes na área educacional. Sobre a expectativa para o Projeto, Higuchi espera que depois de implantado, o Museu se torne uma das principais opções de turismo em Manaus.

Quanto às necessidades estruturais e tecnológicas do Projeto Museu na Floresta, a pesquisadora do Inpa e também uma das organizadoras da oficina Rita Mesquita ressaltou a importância da colaboração entre os pesquisadores para que Projeto tenha bom desempenho e se solidifique.

“É necessário que os pesquisadores trabalhem juntos para atingir os objetivos do Projeto que envolve, dentre outros, o turismo científico, a educação ambiental, a capacitação de jovens e envolvimentos da comunidade local; além da conservação do meio ambiente”, esclareceu a pesquisadora.

Dentre os coordenadores do Museu na Floresta há interesses específicos que podem suprir algumas das urgências iniciais do Projeto, ainda segundo Mesquita, que explicou que serão instaladas estruturas de modo que facilite o acesso ao público, em especial, as pessoas com necessidades especiais, já que o museu será uma rede com vários lugares para visitações, distribuídos ao longo do Rio Cuieiras.

Hoje no encerramento do evento houve a oficina de mapeamento de interesses; a apresentação dos resultados da reunião juntamente com os stakeholders; além da apresentação de pesquisas e integração das estruturas.

Por Caroline Rocha/Ascom Inpa

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