A senadora Ângela Portela (PT-RR) voltou a cobrar a conclusão do Linhão do Tucuruí e o empenho dos Ministérios da Justiça e de Minas e Energia para identificar e resolver os principais problemas que atrasam a continuidade dos trabalhos. Entre os obstáculos apontados está a paralisação da obra no trecho entre Manaus e Boa Vista, que atravessa o território dos índios waimiri-atroari, por determinação da Justiça Federal.

— Essas comunidades indígenas têm que participar do processo decisório nacional, têm de ser respeitadas. Não se pode esquecer, porém, a relevância que o Linhão de Tucuruí representa para a população de Roraima e para a economia do nosso estado — afirmou.

A obra com mais de 2 mil quilômetros de extensão ligará a hidrelétrica de Tucuruí (PA) até Boa Vista (RR). Dessa forma, o estado passará a integrar o sistema elétrico nacional.  A senadora ressaltou que, além de isolado, Roraima tem fornecimento precário de energia à base de termelétricas, sujeito a apagões e a custo alto.

Ângela Portela lembrou ainda que o estado é dependente da oferta de energia da Venezuela, que também enfrenta uma crise energética.  A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) conseguiu liminar contra a decisão da Justiça Federal e a senadora espera que a obra seja retomada em breve.

— Para que o povo de Roraima tenha energia segura, limpa, confiável que possa proporcionar o bem-estar das famílias e o desenvolvimento do nosso estado — concluiu.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)