O Programa de Grande Escala da Atmosfera – Biosfera na Amazônia (LBA) está com nova plataforma de site (www.lba2.inpa.gov.br), que traz novo layout e conteúdo. O projeto foi redesenhado com a proposta de tornar mais acessíveis os dados das pesquisas desenvolvidas pelo LBA. O site foi lançado na tarde da última segunda-feira (2) com a aprovação do diretor do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI), Luiz Renato de França.
Segundo a gerente científica do LBA, Muriel Saragoussi, o site, que foi atualizado para fase dois, permitirá a interação dos pesquisadores entre si. “Agora, será possível a consulta de relatórios de projetos, agendas de idas a campo, e a parte financeira também, conforme a regra do Governo Federal de transparência”, explicou.
Na ocasião, o diretor do Inpa aproveitou para reforçar a importância das pesquisas feitas pelo LBA para o bem-estar do planeta. “Clima e ambiente são assuntos sempre atuais e o LBA possui grandes pesquisas que têm como finalidade tentar mudar estes problemas e reverter esse quadro. E agora poderemos ver os resultados dessas pesquisas através do novo site, que está mais dinâmico e mais interativo”, disse Luiz Renato.
Para Saragoussi, a nova plataforma do site tem como objetivo a ampla comunicação com seu público alvo, que são pesquisadores e alunos. “Quem acessar o novo site poderá ver também dados coletados das torres pelos pesquisadores. Alunos da área poderão colher essas e outras informações geradas pelo LBA, assim como dados de controle de qualidade”, explicou.
Resultados e Perspectivas
Na próxima sexta-feira (6) acontecerá o seminário “Experimento GoAmazon/LBA – Resultados e perspectivas futuras”, que terá como palestrante o Dr. Paulo Artaxo do Instituto de Física/USP e pesquisador LBA. O evento começa às 14h, no Auditório LBA – Inpa – Campus II, situado na Av. André Araújo, 2936 – Aleixo – Manaus. O evento será aberto ao público.
O experimento GoAmazon/LBA foi projetado para avaliar o impacto da poluição urbana de Manaus na floresta amazônica e em seu entorno. Uma série de estações de monitoramento atmosférico está sendo operada antes e depois da pluma de Manaus, e fornecerá por dois anos um grande número de observações atmosféricas.
Estas observações irão complementar aquelas coletadas por dois aviões nos experimentos IARA e ACRIDICON, que analisaram os efeitos da pluma de Manaus em larga escala. As emissões urbanas de Manaus alteram a química da atmosfera, favorecendo a produção de ozônio e aerossóis secundários.
Texto e foto: Lorena Andrade / Ascom Inpa
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