Os projetos ambientais e sociais que a Mineração Rio do Norte mantém nas comunidades em torno da mina de bauxita em Oriximiná, no oeste paraense, chamaram a atenção dos visitantes que participaram do primeiro dia da Exposibram Amazônia 2014, que começou ontem em Belém, no Hangar Centro de Exposição e Feiras da Amazônia e se realizará até o dia 21. No stand da MRN diversos estudantes se mostraram interessados em conhecer os processos de produção do minério, mas principalmente, admiraram os projetos de manejo, econômicos e sociais que são desenvolvidos com as comunidades tradicionais da área. “Trouxemos este ano para a Exposibram nossos projetos com o tema básico de sustentabilidade. Este, inclusive, será o tema também do anuário do Pará em 2015, que é elaborado pelo Simineral”, explicou o diretor-presidente da MRN, Silvano Andrade.

A Exposibram é realizada pelo Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram). A MRN participa como membro do instituto e como patrocinadora do evento, que reúne mineradoras, pesquisadores, professores, estudantes, além de técnicos do setor. Durante os quatro dias serão realizados debates e palestras, paralelamente através do 4º Congresso de Mineração da Amazônia.

Silvano Andrade explica que a MRN mostra na Exposibram 2014 alguns exemplos de projetos de sustentabilidade e relacionamento com as comunidades. “Um dos grandes desafios da mineração ainda é mostrar à sociedade a importância da mineração no desenvolvimento das áreas onde atua. A sociedade ainda não tem a exata dimensão da importância desse trabalho dos grandes projetos minerários para o Estado do Pará e para o Brasil”, especifica Andrade.

Para ele a grande missão do Ibram e das empresas minerais que contribuem com a Exposibram é justamente mostrar o que as empresas podem fazer de transformação nas comunidades onde atuam. “Há 35 anos a MRN atua em área de proteção ambiental. Nosso projeto acima de tudo preza pela sustentabilidade, pela manutenção das comunidades tradicionais, da fauna e da flora”, complementa o diretor-presidente.

Exemplo – Estudante de Geologia da Universidade Federal do Pará, Liuzeli Caripuna, assistiu atenta às explicações dos técnicos da MRN no stand da empresa na Exposibram. Ela explicou que conhecia o processo de produção da bauxita, mas se surpreendeu com a apresentação dos projetos ambientais e socioeconômicos da mineradora. “Muito interessante constatar que a MRN mantém vários trabalhos de preservação da fauna e da flora e com a população ribeirinha e quilombolas, aprimorando e absorvendo a mão de obra local”, afirmou.

A estudante universitária disse ainda que gostou muito do stand que além de uma estrutura estética interessante também demonstra a parte sensorial com a demonstração de produção de farinha de mandioca, através de um forno típico montado no local.

Maria Neusa Cordeiro é artesã da comunidade quilombola do Moura, uma área de proteção ambiental, localizada ao norte do projeto de bauxita da MRN em Oriximiná, distante da sede do município cerca de  seis horas de barco.  Ela produz peças de cerâmica e bijuterias a partir da argila retirada na localidade. Seu trabalho está sendo exposto no stand da MRN e chama a atenção dos visitantes pela originalidade. A artesã é uma das beneficiadas pelo projeto Educação Patrimonial da MRN. Além da qualificação técnica, Neusa e a sua comunidade usufrui agora de cooperativa para produção do artesanato, além de loja para expor e vender seus produtos. “Antigamente nós mulheres da comunidade não pegávamos em dinheiro. Hoje, nós temos trabalho e renda e podemos viver melhor”, garante a artesã.

A Coopermoura beneficia mais de cem famílias da comunidade do Moura. A oportunidade de trabalho mais qualificado que gera renda ajuda as famílias locais, segundo Maria Neusa e os torna independentes economicamente.

 

 FONTE :  www.mrn.com.br