Rodrigo Noronha, 17 anos, é aluno do 3º ano do ensino médio da Escola Estadual Maria Helena Valente Tavares, localizada no bairro do Distrito Industrial em Ananindeua, região metropolitana de Belém. Ele pretende seguir a carreira de veterinário e se prepara para entrar na universidade. Rodrigo afirma que se interessa por projetos que promovam mudança social. No stand da MRN o estudante se surpreendeu com os programas desenvolvidos pela mineradora junto às comunidades tradicionais em Oriximiná, onde está localizada mina de bauxita e admite que sabia muito pouco sobre a atividade mineral no Pará. “Achei muito importante esse projeto de reciclagem das embalagens usadas pelos funcionários da MRN. Além de preservar o meio ambiente, evitando o acúmulo de lixo na natureza, aprendi aqui que a empresa pratica a coleta seletiva do lixo, envia as embalagens para Belém e ajuda projetos sociais e ainda gera renda na comunidade com a reciclagem”, afirmou o estudante.

A parceria da MRN com a Secretaria Estadual de Educação (Seduc) visa ajudar a educação pública estadual a elevar o Ideb em 30% dentro do programa estadual Pacto pela Educação, desenvolvido pelo governo estadual.  Várias escolas estaduais se associaram à parceria com a MRN em Belém e RMB. As turmas de estudantes fazem visitas monitoradas pelos técnicos da empresa, onde participam de games interativos, aprendendo sobre os processos minerais, além dos projetos desenvolvidos nas comunidades que se localizam arredores à mina.

Jheniffer Lopes, 17, também aluna da Escola Maria Helena Valente Tavares, afirmou que as informações obtidas na exposição sobre os processos minerais mudou a sua visão sobre a atividade mineral. “Acho que todas as escolas deveriam participar desse projeto porque precisamos de mais informações sobre as mineradoras”, contou.

Mudança – Muito empolgada, a estudante Emilly Reis, 17, classificou a exposição da MRN como excelente. “Vou confessar que eu não sabia quase nada de mineração. Mas, me surpreendi com os projetos sociais e ambientais expostos aqui e que trouxeram algumas pessoas beneficiadas para mostrar como a vida deles mudou pra melhor”, explicou.

O que mais chamou atenção da estudante foi o projeto da Unidade Demonstrativa da Cadeia da Mandioca, inclusive, com um pequeno forno tradicional exposto no meio do stand com amostras de farinha, beiju, tapioca e da própria mandioca.

A participação dos estudantes da Escola Maria Helena Valente Tavares não termina na exposição, como explica o professor de Geografia, João Carlos Hildebrando. Eles vão desenvolver atividades na sala de aula sobre a mineração como avaliação do 3º bimestre.  “Os alunos ficaram muito interessados. É uma forma prática e dinâmica de aprendizado, por isso, o grande interesse deles”, definiu o professor.

Segundo João Carlos, a possibilidade de aproveitamento do solo para o plantio da mandioca, sem queimada, mas reaproveitamento da vegetação retirada como adubo orgânico é fantástico, e fundamental que a Emater, parceira da MRN, propague a boa prática por toda a Amazônia. “Quanto menos impacto no solo, no meio ambiente, mais viável econômica e ambientalmente se torna a atividade”, explica o professor.

Assim como os alunos, o professor afirma que ainda se sabe pouco no Estado sobre os processos minerais. Ele afirma que já conheceu o projeto da mina de caulim em Ipixuna do Pará, mas não sabia como se processava o minério de bauxita. “É muito importante essa divulgação que a MRN faz aqui na Exposibram, principalmente os projetos com as comunidades quilombolas, o manejo sustentável da copaíba, a produção de farinha e a reciclagem de lixo”, descreveu.

 

MRN e Emater: parceria que beneficia o meio ambiente e as famílias de agricultores

Manejo sustentável e ajuda técnica geram uma produção mais rentável para os agricultores da comunidade Ascensão, localizada na reserva florestal Saracá-Taquera, distante mais de uma hora da sede de Oriximiná. Mais de 40 famílias vivem do plantio da mandioca e da produção da farinha, beiju e tucupi.

No stand da MRN na Exposibram 2014 os visitantes podem constatar o sucesso da parceria da mineradora com a comunidade, que agora produz farinha de mandioca de excelente qualidade, sem corantes e com excelentes cheiro e sabor. “Hoje nós conseguimos uma renda de cerca de dois salários mínimos por mês. Isso porque nós conseguimos a ajuda da Emater e da MRN, que nos ajudou  e hoje nós temos independência financeira” contou o agricultor Noraldino Ferreira, enquanto mostra os frutos da sua produção, expostos em forno montado no stand, que chama a atenção dos visitantes.

Érica Sant Ana Palhares

Assessoria de Imprensa

Mineração Rio do Norte S.A