O Ministério do Meio Ambiente informou que a metodologia utilizada pelo Sistema de Estimativa de Emissão de Gases de Efeito Estufa (Seeg) para o setor de mudança do uso da terra e florestas é diferente da metodologia oficial de Estimativas de Emissões de Gases de Efeito Estufa no Brasil coordenada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).
Os dados do Seeg foram apresentados ontem (19) pela organização da sociedade civil Observatório do Clima e apontou crescimento de 7,8% da emissão de gases de efeito estufa em 2013, em comparação com 2012. O levantamento mostra que houve uma mudança de trajetória negativa para o país, uma vez que, de 2011 para 2012, havia sido registrada queda de 4,7%.
“O governo brasileiro, assim como os demais países da Conferência das Partes da Convenção sobre Mudança do Clima, segue as diretrizes do Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima. Assim, o levantamento do governo considera as emissões líquidas, contabilizando a remoção de dióxido de carbono da atmosfera feita pela própria floresta. Já o Seeg valoriza os dados brutos, sem considerar de maneira destacada a remoção de gás carbônico das áreas protegidas, que somam mais de 60 milhões de hectares”, diz a nota.
Os dados atualizados das estimativas de emissões de gases de efeito estufa no Brasil foram anunciados no dia 13 de novembro pelo MCTI e mostram uma tendência de redução nas emissões.
“O Ministério do Meio Ambiente considera louvável iniciativas da sociedade civil que, junto com aquelas do governo, colaboram para a construção e aperfeiçoamento de políticas públicas voltadas para mitigar a mudança do clima”, diz a nota ao ressaltar as diferentes metodologias.
Andreia Verdélio – Repórter da Agência Brasil Edição: Fábio Massalli
FONTE : EBC Agência Brasil
Nota sobre números de emissão de gases de efeito estufa
Nesta quarta-feira (19), a rede de organizações da sociedade civil Observatório do Clima apresentou dados de 2013 do seu Sistema de Estimativa de Emissão de Gases de Efeito Estufa (Seeg).
O Ministério do Meio Ambiente considera louvável iniciativas da sociedade civil que, junto com aquelas do governo, colaboram para a construção e aperfeiçoamento de políticas públicas voltadas para mitigar a mudança do clima.
No entanto, cabe ressaltar que a metodologia utilizada pelo Seeg para o setor de mudança do uso da terra e florestas é diferente da metodologia oficial de Estimativas de Emissões de Gases de Efeito Estufa no Brasil coordenada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).
O governo brasileiro, assim como os demais países da Conferência das Partes da Convenção sobre Mudança do Clima, segue as diretrizes do Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima (IPCC). Assim, o levantamento do governo considera as emissões líquidas, contabilizando a remoção de dióxido de carbono (CO2) da atmosfera realizada pela própria floresta.
Já o Seeg valoriza os dados brutos, sem considerar de maneira destacada a remoção de CO2 das áreas protegidas, que somam mais de 60 milhões de hectares.
Os dados atualizados das estimativas oficiais de emissões de gases de efeito estufa no Brasil foram anunciados no dia 13 de novembro e estão disponíveis no site do MCTI.
Cabe ressaltar que tais dados demonstram que o país está cumprindo rigorosamente suas metas voluntárias de redução de emissões em todos os setores, inclusive por meio do combate ao desmatamento, conforme informado à Convenção, após a Conferência de Copenhagen.
FONTE : ASCOM/MMA
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