A Mineração Rio do Norte (MRN), empresa com sede em Oriximiná, no oeste paraense, terá uma programação especial com as escolas da rede pública na Exposibram Amazônia, evento de mineração que acontece no período de 17 a 20 de novembro, no Hangar Centro de Convenções. No primeiro dia do evento, a programação estará voltada principalmente aos empresários, instituições representativas e autoridades do estado e município convidados para a solenidade de abertura. A partir do dia 18/11, terá início o Circuito Escolar, do qual as instituições de ensino da Secretaria Executiva de Educação (Seduc) farão parte. 

Os estudantes de ensino médio das escolas Celso Malcher, Jaderlândia e Maria Helena Valente Tavares serão envolvidos em games tecnológicos, didáticos e interativos como forma de aprender e trocar conhecimento sobre mineração. O ponto de partida serão as exposições dos projetos Manejo da Copaíba, Sistemas Agroflorestais e Educação Patrimonial, que terão ambientações bem regionais, retratando o universo amazônico serão o ponto de partida do aprendizado e uma boa oportunidade para os estudantes conhecerem de perto os projetos que unem tradição e ciência a favor do desenvolvimento regional, beneficiando para famílias ribeirinhas da região de Oriximiná. O projeto Manejo de Copaíbas pode ser uma aula rica de biologia. O Instituto de Pesquisas da Amazônia vai falar sobre os benefícios do óleo de copaíba descobertos em laboratório, além de outras curiosidades sobre o manejo da espécie. 

Já a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater) mostrará os resultados do projeto-piloto desenvolvido com apoio da MRN na comunidade Ascensão, no oeste paraense, para a constituição de uma Unidade Demonstrativa da Cadeia Produtiva de Mandioca utilizando como metodologia os Sistemas Agroflorestais (SAFs).  O projeto é uma alternativa sustentável para substituir a queima do terreno para o plantio. Uma ótima oportunidade para a disciplina de geografia, por exemplo. 

A riqueza do artesanato Konduri produzido por comunidades quilombolas, ainda pouco conhecido na capital, mas que já foi objeto de estudo do Museu Goeldi numa parceria com a mineradora, também estará com peças em exposição pela própria comunidade. Uma outra opção de estudo para os alunos quando o assunto é arqueologia e história, pois o projeto começou com o levantamento arqueológico das áreas que seriam mineradas. 

Assuntos para levar para a sala de aula e trabalhar a transversalidade do conhecimento não faltarão na Exposibram. As visitas monitoradas e sempre de 16h às 17h. Depois, os estudantes circularão pela feira para conhecer o trabalho de outras mineradoras. 

Na ocasião, a MRN fará a doação de livros para a biblioteca das escolas e para o acervo pessoal dos professores.

FONTE : www.mrn.com.br