Que a Amazônia é rica, todo mundo sabe. Que ela é melhor com as árvores na vertical e todas as suas espécies coexistindo também. O grande pulo do gato é fazer isso acontecer de verdade. Para o economista e consultor em sustentabilidade João Tezza Neto, isso passa obrigatoriamente por fazer com que seu valor econômico fique interessante e rentável para as empresas que pensem em explorá-la. Especialista em elaboração e análise de projetos de desenvolvimento econômico e socioambiental na Amazônia, Tezza Neto foi diretor de Mercado da Secretaria de Floresta e Extrativismo do Estado do Acre e de Negócios Florestais da Agência de Desenvolvimento Sustentável do Estado da Amazônia, além de superintendente técnico-científico da Fundação Amazônia Sustentável. Hoje presta consultoria para diversas empresas e associações e conversou com ÉPOCA sobre a situação atual e os rumos da economia florestal no Brasil.

ÉPOCA: Explorar os produtos da Amazônia é um bom caminho para preservara a floresta, mantê-la em pé?

João Tezza Neto: Sim, mas antes é preciso entender por que a agricultura e o desmatamento acontecem. A economia florestal teve seu auge no fim do século retrasado e início do passado, quando a borracha chegou a ser o segundo produto de exportação brasileiro, atrás só do café. Era um produto extrativista e florestal rivalizando em pé de igualdade com um domesticado e agrícola que era o café. Foi então que a borracha foi domesticada como cultura. Este ciclo é muito perverso para a economia florestal e sempre se cumpre. Na medida em que determinado produto ganha espaço e mercado a tendência é domesticá-lo e transformá-lo em produto agrícola. Isso é um processo relativamente natural, tudo o que temos hoje como agricultura um dia foi parte da biodiversidade selvagem. Por isso é importante preservar. A agricultura vai se esterilizar se perde a diversidade selvagem. Caímos em um paradoxo: a agricultura tem como fonte a biodiversidade selvagem e ela se enfraquece a medida que ganha mercado, pois a tendência é reduzir custos, aumentar eficiência de produção, ir para o modo de produção tipo agrícola. Está tudo ligado à força civilizatória. Nós domesticamos espécies, controlamos as fontes de energia para nos tornarmos uma civilização. Por outro lado, chegamos a uma condição de pressão sobre os recursos naturais do planeta, pela combinação de superconsumo e superpopulação, e nos demos conta da finitude dos recursos. Por isso precisamos de um novo modelo.

ÉPOCA: Mas qual a solução então para que não se derrube tudo nesse processo de exploração que é já tão estabelecido para o ser humano?

Tezza Neto: Um é o caminho mais tradicional, de estabelecer áreas protegidas. Isso é importante para colocar barreiras. Mas precisamos também desencadear mecanismos para que faça sentido a preservação. Na medida em que se dá significado econômico a uma espécie florestal, passa-se a naturalmente preservá-la. Mas também aumenta muito a tendência de domesticá-la. A saída é dar significado a produção florestal e suas características, como os produtos orgânicos. Ainda estamos na fase de criar mecanismos para comercializar esses produtos na condição deles de florestais e sustentáveis.

Precisamos também criar mecanismos para aumentar a eficiência da produção florestal e todos os nossos padrões estão ligados na agricultura: escala, uniformidade, padronização, tudo o que você não tem quando trabalha em cima da biodiversidade.

Por onde passam esses caminhos de desenvolvimento de novas bases e modelos para os produtos da floresta? Não há como fazer isso sem grandes investimentos. A oportunidade existe. Temos muitos produtos, com muitas aplicações, mas precisamos desenvolver métodos de produção que atinjam níveis de eficiência. É preciso fazer a combinação de biodiversidade, diversidade de processos e atendimento a diversos tipos de mercado para começar a solucionar a questão da escala. Para isso é preciso pesquisa aplicada e isso não está na mentalidade da tecnocracia pública, não se destina recursos com volume suficiente para isso. Mas a tendência é que os produtos florestais atendam nichos. Pois não há como um óleo de patauá ou copaíba competir com a produtividade do óleo de palma, o dendê.

ÉPOCA: Há empresas que trabalham com comunidades específicas para retirar ingredientes da floresta. Como você enxerga esses trabalhos?

Tezza Neto: São projetos que ajudam pois se avança no aprendizado de como fazer esse trabalho além de criar mercado para esses produtos. Não são capazes de solucionar o problema como um todo. Mas carregam uma visão sobre o que se quer com a produção e a conservação das florestas. Vejo com bons olhos a iniciativa de cooperativas, associações e empresas que tentam produzir sem o desmatamento. E chegamos perto de cobrir o custo oportunidade do desmatamento, pelo menos para as populações locais.

O desmatamento não é algo irracional. Ele é racional do ponto de vista econômico, por mais que nos desagrade como ambientalistas ou pessoas preocupadas com o meio ambiente. Precisamos tornar mais interessante economicamente produzir com a floresta do que implantar agricultura e pecuária.

ÉPOCA: O que impede, então, que mais inciativas e projetos de empresas ocorram na Amazônia?

Tezza Neto: O Estado tem uma visão de comando e controle na área ambiental e isso é necessário, mas limitado como política de preservação. Criam-se tantas barreiras e cuidados para o acesso a biodiversidade e aos recursos florestais e naturais, são tantas etapas de licenciamento e permissão que ou você espanta o empreendimento bem intencionado ou acaba atraindo e empurrando as atividades para a ilegalidade. Acredito mais no modelo de incentivo para boas propostas, envolvendo impostos, financiamentos, facilidade para obter os licenciamentos. Por exemplo, o Conselho de Gestão do Patrimônio Genético, órgão do Ministério do Meio Ambiente que rege o acesso à biodiversidade, é difícil de se interpretar e acaba sendo um fator de desistência, pois aumenta muito o risco das empresas em trabalhar com isso. A busca de uma suposta perfeição legislativa acaba criando uma situação de menor controle sobre o que se faz com a biodiversidade. Talvez fosse mais eficiente facilitar o acesso e ser mais implacável com ilícito do que ser muito restritivo com o acesso e permissivo com a ilegalidade. Cada barreira é uma porta para a corrupção. Uma pequena ou média empresa não tem recursos suficientes para enfrentar essa burocracia e lidar com esse risco, o que cria até uma barreira de concorrência para usar a biodiversidade. Este é o momento de se fazer essa crítica, pois no Brasil o licenciamento é pensado por biólogos e por engenheiros que não olham a dinâmica social do processo. Costumamos dizer que a legislação é eficiente por ser extensa, mas só funciona mesmo a partir do momento em que se reduz danos ambientais para a sociedade.

Fonte: Revista Época

Como o açaí sai da floresta e chega à tigela, gerando emprego e renda

Da coleta das palmeiras até a mesa do paraense ou até as sobremesas do sul e sudeste, o açaí percorre um longo caminho que envolve muitas pessoas em diversas funções. O produto é um exemplo de como a floresta pode gerar, de forma sustentável, emprego e renda para várias comunidades na floresta e nas regiões urbanas. Para ver isso, basta seguir o caminho do fruto da palmeira até a mesa.

Nas beiras de rios e igarapés, só dá eles. Todas as ilhas da Baia do Guajará, no Pará, são cobertas por açaizais, em sua maioria nativos e selvagens. As palmeiras de açaí convivem com diversas outras espécies de plantas e fazem a festa das aves que tomam seu café da manhã por ali. Depois delas, é a vez dos homens retirarem sua parte. Antes do sol do meio dia, os coletores de açaí, ou “peconheiros”, como são conhecidos por conta do acessório que amarram nos pés para subir nas árvores, já coletaram os frutos maduros do dia.

Eles enchem rasas e mais rasas, cestas de vime ou palha que comportam cerca de 28 quilos dos pequenos cocos. A cada árvore, é a mesma coisa: o homem, em geral jovem, amarra a peconha nos pés, coloca as luvas nas mãos e o facão na cintura, sobe muitos metros escalando a palmeira, corta os cachos e volta com eles escorregando pelo tronco. Às vezes puxa galhos de outras palmeiras vizinhas para aproveitar a viagem. A segurança é pouca, mas é ainda o melhor jeito de se fazer a colheita. As palmeiras, mais lucrativas em pé, só são derrubadas quando esgotam sua produção, o que ocorre em cerca de 10 anos. Seu tronco vira palmito, adubo e material para artesanato. Depois, em solo firme, mas não tanto (já que o açaí se dá melhor em terrenos alagadiços), é hora de debulhar os grandes cachos enchendo as rasas. Talvez seja a única tarefa que eventualmente pode ser executada por mulheres. De resto, o açaí é um produto bastante masculino.

A partir daí, as rasas cheias de cocos podem ter dois caminhos. Um deles é o da média e grande indústria, que compra diretamente do produtor, recolhendo a colheita de cada dia para fazer o processamento para ser usado como alimento, cosmético e enviado paras as regiões Sul e Sudeste e para fora do Brasil. O outro é a venda de mão em mão até o consumidor local. Nos barcos, no início da tarde, os produtores levam suas rasas para os portos regionais, ou quando não têm barcos, vendem para atravessadores que passam negociando o fruto. No porto, é possível que uma parte ainda vá para a indústria, mas a maior fração é coletada por cooperativas que se encarregam de transportar e vender o açaí em Belém, em quatro mercados de alimentos nos portos da cidade, entre eles o tradicional Ver-o-Peso.

Todos esses mercados funcionam durante a madrugada e são como uma bolsa de valores do açaí: o preço varia conforme a oferta e a procura, como nas feiras livres. Lá, a medida já é outra. Os frutos são vendidos por lata, que na verdade são as cestas de vime menores, com 14 quilos cada. Às seis da manhã, já é quase hora da xepa.

Além dos vendedores e compradores, trabalham por ali os ensacadores, que colocam os frutos comprados em sacas parecidas com as de café, ou açúcar. Os carregadores transportam para lá e para cá as sacas em seus carrinhos de madeira (tanto ensacadores quanto carregadores recebem cerca de R$ 2 por volume). As pessoas que levam as latas e rasas de volta para os barcos (e por cada cesto carregado recebem R$ 1). Além deles, há os vendedores de café, tapioca e churrasco que alimentam os trabalhadores. Em uma conta feita por alto, cerca de 500 pessoas trabalham só na feira do açaí que ocorre no porto ao lado do Ver-o-Peso.

Os clientes ou compradores desses mercados da madrugada são os batedores de açaí. Estima-se que existam 4 mil deles só em Belém. São eles que higienizam e colocam o fruto de molho na água para depois bater e transformá-lo na polpa, ou vinho, que pode ser grossa, média ou “popular”, a mais diluída, com 18% de açaí e o resto de água. Bem diferente da doce mistura com xarope de guaraná e frutas consumida no sul do país, é o açaí batido no dia. Ele é fresco, só com água que chega na mesa do paraense como reforço da alimentação e é comido salgado, junto com o arroz, feijão, a farinha e o peixe. Ele é comprado como o pãozinho quente para o café da manhã, em portinhas que se espalham pelas ruas da cidade com placas simples: “açaí”.

Os preços variam de acordo com a região da cidade, mas o litro do vinho popular, na safra, pode ser encontrado por R$ 6. São 470 mil litros diários nos meses de julho a dezembro, quando uma famíllia de quatro pessoas consome em média dois litros por dia. E cada uma tem seu batedor de confiança que, muitas vezes, anota as despesas em uma caderneta para os clientes fieis acertarem tudo no final do mês. Açaí, no Pará, é questão de confiança. De ponta a ponta, a estimativa do governo do Estado do Pará que 300 mil pessoas dependam do açaí para sobreviver. Ele é a principal fonte de renda para 70% da população ribeirinha.

Por: Cintia Marcucci
Fonte: Revista Época 

A vocação da Amazônia

O caminho de destruição da riqueza natural da Amazônia é conhecido. Começa com as madeireiras predatórias, que retiram as árvores de valor comercial. Depois vêm os carvoeiros, que queimam a vegetação restante em seus fornos. Por fim, chega o fazendeiro. Ele planta capim, solta o gado e impede a regeneração da floresta. Essa sequência de eventos dura cerca de dez a 15 anos, gera empregos e renda fugazes. Depois, em geral, deixa a região tão pobre quanto começou. O ritmo da devastação caiu 70% nos últimos dez anos, mas continua alto. No ano passado, foi equivalente a quatro vezes o município de São Paulo. Para mudar o rumo da Amazônia, não bastam mais leis severas e fiscalização. É preciso criar alternativas de negócios que gerem mais renda e trabalho com a floresta em pé. Felizmente, essas novas cadeias produtivas já vêm ganhando força. São atividades com potencial para virar vocações sustentáveis para o ambiente e para a população da Amazônia, com benefícios para o resto do país para o mundo. A seguir, alguns dos negócios mais promissores.

AÇAÍ

O verão, estação seca no Pará, vai de julho a dezembro. Nessa época do ano, o entorno da Baía do Guajará, na região de Belém, já respira açaí mal o dia começa. Nos mercados de rua que suprem o consumo local ou nas áreas ribeirinhas, tudo precisa ser feito antes que o sol esquente demais. Em Igarapé-Miri, a 78 quilômetros de Belém, boa parte da população está envolvida na cultura da palmeira de açaí. Em 2012, segundo dados da Empresa de Assistencia Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater-PA), a cidade produziu mais de 160.000 toneladas do fruto. Às margens de um igarapé, o agricultor Luiz Correa amanhece coletando açaí com os dois irmãos na pequena propriedade da família. Por volta do meio-dia, já há 20 latas (de 14 quilos cada uma) do fruto na frente da casa. “Hoje, dá para viver do açaí, e aprendemos como fazer a planta produzir sempre”, diz. “Cortamos as árvores mais velhas, retiramos o palmito, e o resto vira adubo. Sempre cuidando dos brotos, que nascem sozinhos.” Aos 23 anos, ele trabalha desde a adolescência na função. Depois que o açaí se tornou a principal renda da família, eles (Luiz, os pais, quatro irmãos e dois sobrinhos) têm uma casa mais confortável e luz elétrica. Também puderam comprar um barco maior, para que Domingos, pai de Luiz, recolha açaí nas propriedades vizinhas e revenda no porto regional.

A produção depende da floresta saudável. “Como ainda não se obtiveram sucesso e qualidade com a plantação da palmeira em áreas secas, o produto segue extrativista, para ser rentável”, afirma o pesquisador Paulo Amaral, do Instituto do Homem e do Meio Ambiente da Amazônia (Imazon). Com isso, a opção de desmatar as plantações de açaí é desinteressante. “Na monocultura, a planta fica mais sujeita a doenças e fogo. Por isso, a saída é fazer o manejo sustentável dos açaizais”, afirma João Meirelles, diretor-geral do Instituto Peabiru, ONG dedicada ao trabalho com comunidades da Amazônia. Mesmo para grandes indústrias, o caminho é o extrativismo sustentável. É o caso da Coca-Cola. No segundo semestre do ano passado, ela lançou uma bebida feita da polpa de açaí misturada com banana, pela marca Del Valle. “A premissa é respeitar o potencial local das comunidades com que trabalhamos. Avaliamos antes a disponibilidade para garantir que o produto não sofrerá quebra de safra, nem precise ser descontinuado, e isso prejudique as comunidades”, diz Claudia Lorenzo, diretora de negócios sociais da Coca-Cola.

Nem sempre foi assim. Até os anos 1990, o açaí era apenas consumido pelos paraenses como reforço alimentar, por ser barato e nutritivo. Da palmeira, tiravam o palmito. Os frutos sobravam tanto que eram jogados nos rios. Se aparecesse outra oportunidade que desse mais dinheiro, os ribeirinhos rapidamente colocariam fogo no que estivesse em suas terras, para plantar algo mais rentável. Foi quando o açaí virou queridinho nas academias do Sul e Sudeste, e a demanda cresceu. Hoje, com o açaí cada vez mais apreciado no Brasil e no exterior, é difícil um declínio do consumo que reduza seu valor econômico. O desafio é garantir que a venda de açaí continue pagando bem o produtor, para que ele não desista por algo mais rentável e desmatador.

Açaí

Oportunidade

Gera renda e emprego com uma planta que vive nas margens de rios e igarapés. Para explorar, não é preciso desmatar

Risco

Muitos apenas extraem os frutos e esgotam a mata. Isso pode forçá-los a dar outro destino à terra

A indústria de cosméticos e perfumes sabe, não é de hoje, que a Amazônia está cheia de ingredientes ricos e rentáveis. Uma das fragrâncias mais famosas do mundo, o Chanel no 5, usa em sua fórmula a essência do pau-rosa. Antes extraída da madeira, hoje vem de folhas dessa espécie, nativa da floresta. Nomes como andiroba, castanha-do-brasil, buriti, vitória-régia, murumuru, copaíba, cupuaçu e priprioca já são conhecidos do consumidor. Assim como o açaí, são boas alternativas para que a Amazônia dê lucro, gere emprego, s renda e permaneça preservada. Essas essências são o principal sustento de lavradores como Antônio dos Santos, de 62 anos, da comunidade de Campo Limpo, no município de Santo Antônio do Tauá, a 56 quilômetros de Belém, no Pará. Ele trabalha numa cooperativa que planta e extrai espécies como priprioca, capitiú e estoraque para a empresa de cosméticos Natura. “Antes, aqui a gente fazia queimada para plantar feijão, arroz, mandioca. Agora, sabe que dá para o sustento da terra sem destruir”, diz. “Nossos filhos queriam sair daqui para buscar dinheiro nas cidades grandes. Agora, querem continuar nosso trabalho e preservar a natureza daqui.”

O desafio para que mais gente seja beneficiada e para que mais empresas invistam em projetos similares esbarra numa legislação ambiental complicada e não exatamente eficaz. O princípio é correto. Segundo a Convenção da Diversidade Biológica, da qual o Brasil é signatário, quando uma empresa decide explorar uma espécie nativa, é preciso que ela pague pelo acesso genético (ao entrar num local para retirar e estudar a planta), pelo conhecimento tradicional (ao aprender com comunidades locais a manipular a planta) e pelo fornecimento da matéria-prima em si. “Da maneira que é hoje, o CGEN (Conselho de Gestão do Patrimônio Genético, órgão ligado ao Ministério do Meio Ambiente) tem propostas e normas difíceis de interpretar. Elas acabam sendo um fator de desistência das empresas que pretendem pesquisar a biodiversidade, pois aumentam muito os riscos da iniciativa”, diz o economista João Tezza. Outro desafio é a falta de regularização fundiária da Amazônia. É difícil atribuir responsabilidades numa região onde a propriedade da terra é muitas vezes indefinida. “Isso atrapalha as empresas que querem investir nesse negócio”, afirma Daniel Sabará, diretor executivo da Beraca, empresa que extrai matérias-primas para diversas indústrias, como a cosmética.

Por: Tônia Machado, Cíntia Marcucci e Isabella Jaggi
Fonte: Blog do Planeta/ Revista Época

VER MAIS EM: http://epoca.globo.com/ ESPECIAL AMAZÔNIA

http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/blog-do-planeta/noticia/2014/10/precisamos-tornar-mais-interessante-bproduzir-com-florestab.html

http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/blog-do-planeta/noticia/2014/10/vocacao-da-bamazoniab.html

http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/blog-do-planeta/noticia/2014/10/como-o-bacai-sai-da-florestab-e-chega-ao-prato-gerando-emprego-e-renda.html