Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, (INPE), que monitora a ocorrência de focos de calor via satélite, o aumento de focos de incêndios dentro das terras indígenas em Mato Grosso aumentou 68% comparado ao mesmo período do ano anterior.
De acordo com o levantamento do INPE, as terras indígenas tiveram 3.713 focos de calor este ano, contra 2.201 focos nas terras indígenas no mesmo período do ano passado, (1 de janeiro à 15 setembro), o total é 68,69% superior.
Também houve aumento do número de terras indígenas com incidência de queimadas. No acumulado deste ano, 53 unidades foram atingidas, cinco a mais que no ano passado. A reserva indígena que mais lidera focos de incêndios está no Norte Araguaia, é a Marãiwatsédé.
A área de 165 mil hectares teve o registro de 388 focos de calor e o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente acredita que a maior parte deles seja criminosa, ou seja, colocado de forma intencional.
Existem brigadistas em várias áreas indígenas, inclusive os próprios índios foram formados como brigadistas e trabalham no controle de incêndio nas suas reservas. A Fundação Nacional do Índio (FUNAI) não quis comentar os números alarmantes.
FONTE : www.agenciadanoticia.com.br
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