No último dia 7 de agosto a Polícia Federal deflagrou, a pedido do Ministério Público Federal, uma operação que prendeu vários líderes do movimento de resistência à ação do Funai na demarcação e limpeza étnica da área da antiga Fazenda Suiá-Missu como Terra Indígena Marãiwatsédé. Foram presos, entre outros, o atual e o ex presidente da Associação dos Produtores Rurais da Suiá-Missu, Sebastião Prado e Renato Teodoro. Apesar da prisão dos lideres dos produtores rurais os incêndios da área demarcada continuam descontrolados.
Entre o dia da prisão e hoje o sistema de monitoramento de queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) já detectou 187 focos de calor. A imagem acima foi capturada pela última passagem do satélite LandSat-8, da Agência Espacial Norte Americana, ocorrida no dia 6 de agosto, véspera da prisão dos líderes do movimento de resistência ao indigenismo radical.
Os pontos vermelhos na imagem abaixo representam todos os focos ocorridos na região entre o dia 6 e hoje, ou seja, depois da prisão dos líderes do movimento. A constatação desmistifica a alegação do movimento indigenista radical de que os incêndios em Marãiwatsédé são criminosos.
Além da evidência de que os incêndios continuaram mesmo depois da prisão dos líderes do movimento de resistência, há ainda a imagem de satélite do dia 21 de julho, já mostrada aqui no #Qi, que mostra um vários incêndios partindo da aldeia onde vivem os índios xavante.
Este é o segundo ano consecutivo que a área demarcada arde em chamas desde a expulsão dos produtores rurais e da entrega da área aos índios xavante. Em 2013 mais de 100 mil hectares da reserva foram incendiados. Este ano a área queimada já se aproxima deste valor.
A relação cultural dos índios xavante com o fogo é amplamente conhecida. Relembre: Protociência afirma que incêndios provocados por indígenas são bons para o meio ambiente. Restam agora poucas dúvidas de quem são dos verdadeiros responsáveis pelos incêndios
Assim como no ano passado, o próprio Ibama reconhece o papal dos índios no incêndio. Mas, de acordo com o superintendente do órgão no Mato Grosso, Marcus Keynes, o fogo “é utilizado tradicionalmente pelos índios em suas roças de toco e em outras atividades culturais.
Ao todo, em 2014, o sistema de monitoramento de queimadas do Inpe já flagrou 1.603 incêndios em Marãiwatsédé. O número é 62% maior do que os focos detectados no mesmo período do ano passado.
FONTE : AGÊNCIA DA NOTÍCIA
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