Pupunha, açaí e tucumã. Quem nunca ouviu falar nestas frutas? Há quem diga que não gosta, mas esse é o bom prato do amazonense. O Estado do Amazonas, assim como os outros, possuem a sua regionalidade. Mas agora vamos para o universo científico. Você pode se perguntar: “Onde está o científico?” Vamos mergulhar neste universo e descobrir as propriedades químicas e energética.Para entender os benefícios e vitaminas que as plantas e frutas produzem, jovens cientistas do  Programa Ciência na Escola (PCE) realizam o projeto ‘Experimentação no ensino da química’, e proporciona aos alunos da Escola Estadual Tomaszinho Meireles a oportunidade em descobrir como as frutas de origem amazônica beneficiam o corpo humano através de reações químicas.

A vitamina C, também conhecida como Ácido Ascórbico, presente nas frutas cítricas, são de você sabe como ela beneficia o corpo? Bom, ela desempenha a função de agentes antioxidantes, desta forma combatem a ação nociva dos radicais livres presentes em nosso organismo. Mas o que são radicais livres?

São moléculas liberadas pelo metabolismo do corpo com elétrons altamente instáveis e reativos, que podem causar doenças degenerativas de envelhecimento e morte celular. Os radicais livres podem combinar com outras moléculas do corpo e, com isso, serem aniquilados rapidamente, caso a produção deles seja pequena. No caso de uma grande quantidade liberada pelo organismo em diferentes situações, como por exemplo – excesso de exercícios físicos de grande intensidade e duração, exposição ao sol em demasiado, fumar ou ingerir alimentos com muita fritura e refinados, – podem ocorrer danos, como o envelhecimento precoce e doenças como Parkinson, Alzheimer, entre outras.

E agora? Ficou mais claro? Então vamos continuar…

Para alcançar os objetivos no projeto a coordenadora Luíza Marinho diz que o grupo irá buscar maneiras de conhecer de forma aprofundada o que a floresta amazônica oferece. “Nós vamos buscar através de plantas medicinais e frutas amazônicas, como o ser humano é beneficiado com suas propriedades químicas dos frutos e plantas”, declara.

A equipe está em processo de pesquisa. O próximo passo é fazer as produções em laboratório para análise das frutas e desta forma saber quais são as reações, composições e vitaminas presentes nos frutos.

Como a maioria dos jovens cientistas são voluntários o conhecimento sobre o funcionamento do laboratório químico não é pleno. Mas a coordenadora afirmou que nas próximas aulas a equipe terá a oportunidade de começar as pesquisas dentro do laboratório da Universidade Estadual do Amazonas (UEA) de Parintins, município onde é desenvolvido o projeto.

Além disso, a equipe tem a participação de voluntários, que, segundo Luíza, também estão empolgados com as aulas de química. “Agora no início do projeto, alunos de outras turmas estão interessados em fazer parte do nosso projeto. Eles querem aprender mais sobre a matéria e alavancar as notas”, conta a coordenadora.

O conhecimento que os jovens cientistas adquirem nas aulas e reunião do projeto PCE chega até a comunidade com o incentivo dos alunos. Uma das qualidades exercida por eles é a melhora da qualidade de vida. O grupo quer descobrir quais frutas tem as vitaminas necessárias para o corpo e como prevenir doenças com os chás produzidos a partir das plantas nativas.

 FONTE :  Núcleo de Comunicação  /   Programa Ciência na Escola – PCE Amazonas