Bastou o #QuestãoIndígena mostrar que a área da antiga Fazenda Suiá-Missu, demarcada pela Funai como Terra Indígena Marãiwatsédé, está novamente em chamas que os indigenistas correram para acusar os não índios pelos incêndios. Ontem, logo após nossa postagens, a Articulação Xingu Araguaia (AXA), um agrupamento de ONGs que atua na região, publicou uma matéria segundo a qual os índios Xavantes denunciam incêndios criminosos na TI Marãiwatsédé. No fundo não importa quem está ateando fogo em Marãiwatsédé. Sejam índios, ou não índios, os incêndios são criminosos.
Para quem não se lembra, 2014 é o segundo ano consecutivo que a área é calcinada por incêndios. No período seco de 2013, primeiro ano em que área esteve sob responsabilidade da Funai e dos Xavante depois da expurgo dos não indígenas, quase 70% foi queimado. Os incêndios chegaram a ser destaque no Jornal Nacional.
Entretanto, conforme afirmamos na postagem Marãiwatsédé (Suiá-Missu) em chamas novamente, o padrão dos incêndios deste ano difere daquele do ano passado.
Em 2013, os incêndios partiram da aldeia onde vivem os Xavante. Uma imagem do satélite indiano RosourceSat-1 mostra até as chamas de um incêndio que partiu da aldeia. Publicamos a imagem aqui no ano passado. Embora não seja possível afirmar categoricamente, é bem provável que tenham sido os xavantes quem queimaram a reserva no ano passado em suas práticas habituais de caça.
VER MAIS SOBRE INCÊNDIOS NA REGIÃO DA SUIÁ MISSÚ NO SITE: www.questaoindigena.org
http://www.questaoindigena.org/2014/07/incendios-em-maraiwatsede-suia-missu.html
http://www.questaoindigena.org/2014/07/maraiwatsede-suia-missu-em-chamas.html
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